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#PlaylistDaSemana (17/11)
Descobertas da Semana
1. Warrior of the Mind (por EPIC the Musical)
Hilariamente, não muito depois que eu comentei sobre ter interesse em ver mais de Epic (e vocês sabem que isso significa que provavelmente não aconteceria tão cedo), minha prima me fez de fato sentar e ver mais - basicamente, foi niver dela, a gente tava com youtube conectado na tv, eu mostrei o cover da Anna, ela e o irmão falaram “ah cê conhece epic!!” e eu “bem, não-”, eles automaticamente “PERAE ENTÃO, CÊ PRECISA!!”. Não conseguiram me mostrar tudo por conta de tempo, mas já viciei no que tive contato (e o algoritmo passando a me mostrar mais coisa do musical me fez descobrir que ainda tá saindo coisa?? jurava que já tava concluído). E amei que tem vários animatics, cês sabem o amor que tenho por esse tipo de mídia, então apenas vitórias!
Apesar de The Horse and The Infant e The Underworld terem capturado minha atenção, inclusive no momento facilmente voltariam na mais ouvidas, de longe meu primeiro vício foi esse aqui. O animatic ajuda bastante nisso, porque apaixonada no design da Atena desse artista, e o efeito de transição entre o presente e o espaço mental onde a deusa se comunica? Perfeito, combina certinho com o que a melodia faz sentir. E, bem, é uma música de Atena, claro que merece foco - como o próprio Odisseu diz, “badass in the arena / unmatched, witty, and queen of / the best strategies we've seen // foda em batalha / imbatível, esperta com suas palavras, e rainha / das melhores estratégias que já vimos”. Adoro esse pedaço do primeiro diálogo deles, aliás. Enfim, a música é basicamente um lembrete que ela manda a seu aprendiz ao perceber que a batalha recente bagunçou demais o emocional dele e ele tá a ponto de deixar esse lado dominar suas decisões. Como bem ressaltado, ela é a deusa da estratégia, uma comandante de guerra, e ela sabe o que vem pela frente. Ela sabe que a melhor rota por vezes envolve escolhas difíceis, escolhas que não podem ser nubladas pela culpa, pela tristeza, por qualquer tormento emocional, e apareceu pra lembrar Odisseu disso. Funciona? Não, mas valeu a tentativa né.
2. Cheers to Youth (por SEVENTEEN Vocal unit)
Como dito na postagem anterior dessa coluna (faz tempo, eu sei, trabalho novo roeu meu tempo livre e minha energia, nem escrever to escrevendo T^T), Cambs em sua linda fase carat tá me trazendo músicas novas (e muitas conversas ótimas, um salve pro meu mano Jun). Não deixo de pensar que é curioso que nunca afundei em Seventeen, eles literalmente foram um dos primeiros grupos que ouvi quando entrei na vida kpopper (até porque a miga que me apresentou esse mundo tinha eles como ult), e tem umas músicas tão gostosinhas né?
E, das que ouvi até agora, essa facilmente se destacou. Primeiro porque realmente uma graça de escutar, dá uma sensação quentinha no peito, e aí você olha pra letra e pro mv e entende que essa é exatamente a intenção. Como o título diz, essa música celebra a juventude, mas sem fugir dos obstáculos dessa parte da vida. Eles destacam bem inclusive, ressaltam as dúvidas, os comentários danosos do mundo ao redor, as dificuldades, mas concluem que ainda há felicidade espalhada no meio dessa rotina, há maneiras de escapar dos nossos temores, e a gente deve focar nisso e confiar que tudo vai ficar bem. Os versos no último refrão batem com força, namoral, simplesmente mandaram “o sonoro despertador que vai ecoar amanhã de manhã / espero que eu odeie ele menos do que odiei ontem / mesmo nesse mundo sufocante / tudo vai ficar bem porque vou me amar do jeito que sou", e rapaiz?? A sutileza de entender que a mudança de ânimo não é algo radical e repentino, tudo bem se o passo é simplesmente detestar um pouco menos a cada dia, e arrematar com as coisas ficam bem quando você se ama como é?? Amigos, quem deu permissão?
3. Cotton Candy (por Loossemble)
Se eu disser que gostei de TTYL eu vou estar mentindo. A música é até legal, mas aí chega aquele refrão chatíssimo e feito pra ser chiclete e detona ela pra mim (pra não falar o excesso de efeito nas vozes). E o mv é uma beleza, mas entendi zeros nada de como se conecta com o lore que elas tavam construindo, preciso voltar a ter contato com o fandom pra me explicarem como isso não foi apenas replicações soltas de detalhes do loonaverse. Aí parei pra ouvir o álbum, e, tirando a intro (que inclusive to louca da cabeça com ela?? tem um tom tão épico??? e aí nada no álbum completa isso?? POR QUÊ??? PLMDDS VOLTEM E FAÇAM ALGO NESSE TOM??), nada me chamou muito a atenção. É gostosinho de ouvir! E, como já falei, Loossemble sempre tem o bônus de “uou, eu to Ouvindo essas meninas, incrível”, tem dias que até nem acredito em tamanha benção! Mas foi isso apenas. Vi que tinha saído mv de duas b-sides (que inclusive são de sub-unit), mas acabei deixando pra lá.
Até que, um belo dia, nem lembro porque, parei e fui ver. E, olha… eu realmente queria estar em contato com o fandom, porque imagino o Caos que foi quando essa e Confessions vieram ao mundo. Que coisa gay. Gay gay. Esse aqui literalmente fez eu me abanar em certo ponto. Ninguém mesmo pra me contar que elas entraram na toxic yuri era delas?? To na tl errada, namoral. E agora a gente entende porque Yeojin tava tão ansiosa pra um sexy concept, a menina tava pronta pra destruir todo mundo. Ela estando em ambas sub-units e em ambos mvs sendo simplesmente alguém que tá lá pra tacar lenha na fogueira?? Ícone. Confessions tem um tom mais “a gente te viu no bar e gostamos da sua vibe”, mas esse aqui ela real só tá pra causar caos. Me deu vontade de uma história com uma novata de rosto muito inocente e doce que no fundo tá manipulando duas amigas de longa data (que talvez tenham uns sentimentos escondidos uma pela outra). E esse to be continued…. okay, nos entreguem mais toxic yuri na próxima era, tamo esperando.
4. The Moon Will Sing (por annapantsu)
Tem quase um ano que encontrei essa música, e ela seguiu uma constante na minha playlist - como eu falei, na minha cabeça ela é tema da Lillie de Pokemon Moon, que é uma das minhas personagens preferidas do mundo, tinha como ser diferente?. E todo mundo que acompanhe essa coluna (precisa nem acompanhar, na verdade, se leu a última postagem já sabe) tá cansade de saber que amo e reverencio a voz da Anna. Imaginem meu surto quando youtube jogou esse cover no meu feed! Literalmente saí correndo e pulando pela casa, e fiquei energizada a noite toda, e deixei em loop a semana toda, e sendo sincera tá sendo minha personalidade até agora (mesmo um mês depois e com novas músicas no caminho). Esse aqui foi Pra Mim, tem nem como.
Ai, o que eu posso falar do vocal perfeito da Anna que já não tenha sido falado? A voz dela é tão boa de ouvir, parece que te envolve por inteiro, a emoção ecoa dentro de você mesmo que você não estivesse tão imerso na música antes de ouvir a versão dela. Inclusive, o jeito que ela fez uma melodia mais melancólica, quebrou a vibe de “to dando uma dançadinha mesmo que cantando só pancada” e se entregou totalmente à dor de entender que você se perdeu e perdeu muitos caminhos porque estava acorrentade a alguém que só deixou tudo em cinzas. A única alteração que eu faria uma ressalva é ela ter cortado os “i could’ve been anyone, anyone” que ficam ecoando no refrão final, mas ainda tá perfeito, cristal lapidado, genuinamente vivendo aqui (inclusive escutei a música original dia desses e estranhei RISUS meu cérebro já calibrou nesse tom). A arte também lindíssima, dá pra olhar pra ela o dia todo - o que é ótimo, porque minha vontade é só deixar essa música tocando assim mesmo.
5. Remembrance Candy (por Billlie)
Vamos começar pelo ponto que, após mais ou menos um ano, finalmente temos um comeback com o grupo completo, então mesmo se a música fosse ruim já estaríamos felizes só de ver Suhyeon e Sua de volta - mas, claro, sendo Billlie, não é como se fosse esperado uma música ruim. A primeira postada foi um pre-release, Trampoline, e que de cara foi a injeção de serotonina que todo mundo precisa. Só ouvir ela já te deixa feliz, e o mv é super simples mas te deixa sorrindo também, simplesmente as nenes brincando no pula-pula (até que vem o final e cê fica hmmm isso com certeza tem lore). E a vibe na letra é essa mesmo, é um momento quando os problemas da vida estão barulhentos demais e você volta a algo que te fazia feliz quando mais jovem e deixa isso te recarregar. Não soa como escapismo, ou pelo menos não entendi assim - o que talvez seja um sinal que to crescendo -, é apenas uma pausa, um resgate daquele brilho e simplicidade pra te devolver energia, e aí cê volta. Delicinha, de verdade (e o fato que saiu um dia depois que o cover de The Moon Will Sing foi hilário porque só minha playlist torando esses dois moods super próximos).
E aí veio o comeback em si. E totalmente destronou quem tava no topo das minhas titles preferidas delas, porque falou comigo num nível que to há anos esperando que meus grupinhos falem, mas nunca faziam - arranhavam, tangenciavam, mas não chegavam ali, não desde Crossroads (que possivelmente é meu comeback preferido de todos que já vivi até o momento, só não sendo a música fave mas tá em segundo). No final das contas, minhas lores preferidas são sobre amizade, por amizade, por causa de amizade, tudo que move os multiversos sendo o sentimento que liga o grupo e como vão se encontrar e se procurar em qualquer realidade e inclusive quebrá-la se isso não for possível… mas ninguém me dá uma música que fala diretamente isso. Acho que não alcançou exatamente Crossroads, mas Remembrance Candy é no mínimo sucessora espiritual de Time for the Moon Night (visualmente inclusive o final do mv me remeteu total ao mv dela) com o bônus de ter um final feliz, o que já é perfeito pra mim porque TFTMN é uma das Minhas Músicas mais amadas da vida.
Sinceramente, o mv sozinho já me fez chorar (primeiro na cena da Siyoon rasgando os desenhos e jogando fora, e depois com ela parando quando chega no desenho da gaiola de pássaro (símbolo da Suhyeon no lore delas), e aí veio a cena final e acho que 90% dos belllieve quebraram), quando liguei a legenda eu simplesmente desidratei com a letra da bridge (que inclusive a legenda em português ASSASSINOU traduzindo errado. sei nem como é possível errar algo tão básico. precisando procurar como editar legendas alheias, não dá pra algo assim continuar ali). Realmente mandaram um “quanto tempo eu esperei / pelo momento em que essa lacuna vazia seria preenchida / eu te prometo olhando nos olhos / eu nunca mais vou perder a nós de novo” emendando com aquele abraço cheio de significado e ainda esperavam que a gente sobrevivesse. Incrível. Vi duzentas vezes. Nunca fui tão grata.
6. Ocarina of Tap (por PostModern Jukebox feat. Demi Remick)
Achei essa pérola num tweet que infelizmente já perdi, mas era falando de sapateado (que é uma das minhas danças preferidas, quando criança eu super queria aprender mas hoje já me conformei que é praticamente impossível achar aula disso porque nunca formam turma) e alguém recomendava esse vídeo, e to absolutamente inconformada em como meu feed não me jogou ele. Digo, já vi alguns do canal, e vez ou outra tem alguma soundtrack de Zelda tocando também, tinha tudo pro algoritmo sugerir ele?? E me fez essa trairagem?? Absurdos!
E, ai, sério, tirem cinco minutinhos pra apreciar essa obra de arte. Eu quase voltei a news no dia que vi porque precisava espalhar pro mundo essa aqui. Primeiramente queria saber de onde veio a ideia, porque de início não parece que vai combinar tanto? Mas é bom! demais! A dançarina é maravilhosa, a energia dela dá gosto de ver, e, de verdade, quem diria que essas melodias casariam tão bem com sapateado? Mas ficou lindo, a parte de Gerudo Valley dá vontade de levantar da cadeira. Já vi que tem mais um vídeo com essa dançarina e totalmente vou checar mais tarde. Ai, o mundo precisa de mais sapateado mesmo, por favor incorporem em tudo que é apresentação e mídia e aí incentivem as pessoas a irem aprender, deixa minha criança viver seu sonho faz favor.
7. Enemy (por Tommee Profitt, Beacon Light & Sam Tinnesz)
Sendo muito sincera, eu to em dúvida se já não escutei essa em algum momento do passado em que eu via mais desse canal, mas deixemos isso quieto. Até segunda ordem da minha memória, meu primeiro contato com essa música foi o mashup maravilhoso com Clouds, absolutamente épico. Aí dia desses esbarrei em outro mashup com outra do NF, e acabou me deixando curiosa pra ver quais pedaços eram dela mesmo. E, ai, realmente cinematic né. Como já disse, as músicas do Tommee são feitas pra pensar num trailer, numa batalha decisiva, qualquer coisa com esse tom épico. Literalmente alucinei o desfecho de uma batalha importante de uma fic com essa tocando em loop. Sensação maravilhosa, de verdade.
8. Abyss (por YUNGBLUD)
Esbarrei nessa aqui por causa de um post no insta, que infelizmente tinha IA então nem curti, mas pelo menos serviu pra me apresentar essa arte feita por pessoas reais. Fiquei viciadíssima, real deixei em loop uma meia hora quando ouvi pela primeira vez, e acho que só saí porque ainda to vivendo em algumas das músicas acima citadas. Aprecio demais como ela tem o toque de ação característico de aberturas de anime (que é o que ela é, pelo que entendi) mas também um nítido desespero. O crime dela é como ela é curta, jesus, ninguém avisou que openings tem uma versão completa e só cortam um pedaço pra colocarem na abertura?? Dois minutos de duração é criminal, mermão.
9. Gone (por BANG&JUNG&YOO&MOON)
Olha, eu debati seriamente comigo mesma se devia colocar essa aqui, porque não tenho emocional pra destrinchar tudo que essa música significa pra mim. Eu sei que essa news é um constante TMI da minha vida, mas esse pedaço vo manter só com a minha melhor amiga e minha psicóloga mesmo. Mas… eu ainda quero falar sobre ela. E acho que merece ser falada também. Então tentemos.
Se você é uma das pessoas que entrou nesse universo do kpop nos últimos anos, sinto te informar, você provavelmente não viu ainda um dos melhores grupos que já existiu e vai existir. Não falo por puro biasing, mas porque B.A.P é, e inclusive foi formativo pra vários outros que vieram depois - se você não conhece, tenha certeza que seus faves sim. Atualmente, o maknae tá no serviço militar obrigatório, três deles estão em carreira solo, e o último enveredou pela carreira de ator. E do nada esses quatro que tavam com um tempo livre mandaram um “ei, a gente vai lançar um álbum junto”, e quem ainda tava na vida de babyz surtou. E aí surtou de novo quando liberaram que o nome do álbum era “curtain call” (a.k.a. aquele momento que a peça de teatro acaba, a cortina se fecha e os atores vem saudar o público) só que de maneira triste, porque ficaram “COMASSIM, VAI SER O ÚLTIMO?? CÊS NUNCA MAIS VÃO SE REUNIR??”, e aí os meninos vieram explicar que não necessariamente, era só… uma conclusão. Porque eles não tiveram isso com como se deu o disband do grupo (quem viveu sabe, quem não viveu agradeça). Era um ponto final que eles sentiam que precisavam colocar, mas não impedia que existisse um próximo parágrafo em algum momento futuro.
Enfim, isso saiu em… [checa as datas] agosto?? Jesus, achei que tinha menos tempo. Mas eu totalmente não tive forças pra ir ver de cara, e aí foi pro fundo da mente, e acabei só vendo umas duas semanas atrás. Como já comentei, primeiro eu vejo só o vídeo por completo, depois ligo as legendas se tiver. O mv sozinho já me deixou em lágrimas, mesmo que fosse só eles se preparando pro comeback, compartilhando uma refeição, conversando… cês sabem, minha fraqueza é essa mesmo, ver o casual, os pequenos momentos que fazem valer a pena. Eu conseguia ver a Anne de 2017 chegando de um dia exaustivo da faculdade e tendo sua energia recarregada pela semana enquanto assistia um vídeo assim. Pensei em só fechar a aba e deixar por isso mesmo, mas, hey, tá na chuva é pra se molhar. Liguei a legenda.
Tive que ver duas vezes porque eu tava chorando tanto logo na primeira estrofe que metade das palavras eu não conseguia enxergar. Em algum momento acho que pausei também, porque não tava mais conseguindo registrar o que conseguia ler. Fui vaguear por outras músicas pra acabar de chorar, e voltei pra ela com mais calma. E, talvez não pareça depois desse relato, mas essa música me deu paz. Chorei pra caralho sim, mas foi algo bom, aquele choro que cura algo quebrado dentro de você. Gone é sobre amor, mas sobretudo sobre entender que às vezes isso tem um final, e tá tudo bem. Talvez nossos caminhos nunca mais se cruzem, mas basta o que vivemos e o que vamos levar um do outro em nossos corações - porque isso também é amor, e vai nos acalentar quando for necessário.
Eu precisava ouvir isso. Eles também precisavam dizer, imagino. E ouso até dizer que veio no tempo adequado (pelo menos pra mim), porque se tivesse vindo nos anos anteriores, ainda estaria muito cedo pra ter esse entendimento. Eles sempre vão estar aqui, ao mesmo tempo que eles nunca mais vão estar aqui, e tá tudo bem. Seguimos nossos caminhos.
(não passou despercebido por mim que calhou que essa postagem veio em sequência com a que teve No Choir. talvez eu tenha derrubado uma lágrima ou duas por conta disso)
10. To Ashes and Blood (por Woodkid)
Não, eu ainda não vi Arcane (devia, ik, e quero, e a primeira temporada tá literalmente baixada, mas cês sabem), mas aparece música do Woodkid no meu recomendados, e ost de uma história que só vejo elogios, como que eu não clicaria?
Inclusive, hilariamente, minha primeira impressão foi “okay, maneira, mas não achei tudo isso”, aí deu um dia eu tava quase com abstinência de não ter ouvido de novo ainda, e deixei quase uma hora em loop. É engraçado porque tem um número considerável de músicas dele que me fazem isso, tarda mas não falha (e eu nitidamente sou doida na primeira ouvida?? sla, mistérios do meu cérebro). É simplesmente tão épico e emocional ao mesmo tempo, né? Se essa realmente tocou no confronto das irmãs como tá na miniatura, faz todo o sentido, super é o tipo de cena que uma música do Woodkid deve ser tocada. Também adorei que me deu a sensação de água de novo - não sei se já comentei por aqui, mas tenho muito o pensamento que músicas anteriores dele me dão essa sensação, mas o S16 quebrou pra algo mais sólido, metálico, pra adequar com o tema do álbum -, mesmo que só tenha percebido no momento que tava ouvindo fora de fone e meu corpo “coreografou” (muitas aspas pra não ofender verdadeiros artistas, mas tenho real impulso de dança com certas músicas) algo nitidamente puxado de dobra de água. Saco, quero escrever algo que caiba essa música só pra ter ela na playlist de alguma história (digo isso de 90% da discografia dele, é).
11. Ice on my Teeth (por ATEEZ)
Dá uma olhada nessa miniatura e tu já sabe que vai vir um mv icônico. Okay, com Ateez sempre é assim, mas acho que foi o que mais me prendeu dos mais recentes. Já vou começar puxando a teoria que eles estão representando peças de xadrez nessa imagem, e daí você vê o mv começar com Yunho (e QUE COMEÇO ein Yuyu, noss sinhora, ninguém biased nele teve paz esse comeback e só tem dois dias), uma das torres, e pensa como usá-la logo em início de jogo é um movimento considerado arriscado… mas eles estão tão certos da vitória que isso não importa. As peças brancas são quem tem o primeiro movimento, a vantagem? Não importa, eles vão tomar a dianteira em breve. E essa é a aura deles o mv todo.
Preciso de verdade ler os textos da diary version porque quero demais saber como saímos de proletários pra habitantes de mansão com vibe de família mafiosa que tão ordenando assassinatos por favor loreteez me ensina, é o glow-up que preciso na vida. E confesso que a primeira prévia que escutei dessa não me vendeu muito, mas totalmente to cativada ouvindo a música toda, essa melodia entrelaçada com coisa clássica?? Chef kiss. A letra achei meio fraca então infelizmente vai puxar IomT um tanto pra baixo no ranking de titles, mas ela merecia demais estar mais pra cima. Aliás, falando em elementos clássicos, nitidamente incorporaram movimentos derivados de balé na coreo do refrão - e falando em refrão, tivemos Wooyoung center nele!! seguido por Yeosang!! claro que ia ser incrível!!.
Aliás, falando dos meninos, puta merda viu! Não é só Yunho que tá um desrespeito não. SEONGHWA!! Como que pode que o Seonghwa exista, sabe? A energia dele naquela cena com as bailarina, putz… é um pouco triste que a versão dele com a peruca rosa só tenha existido nas concept pics, mas já fez história, e tá ícone aqui também. Yeosang na maior vibe de viúva que o marido foi morto em circunstâncias repentinas e misteriosas (e inclusive aquele momento yunsang???? muitas fics nasceram, deu pra sentir). Jongho no topo da mansão, dando a impressão de ser quem tá puxando as cordas de tudo? Ícone, maknae no poder sim. Hongjoong na sua melhor energia de esquilinho caótico (mom i luv him. gremlinzinho lindo. sacoooooo eu sou muito refém de tudo que esse menino faz). Não vo nem comentar do San, por que que esse menino tá toda hora descamisado?? Muito difícil ser biased nele e ver como um irmão, viu, salvo fotos/prints dele por admiração mas se alguém visse a galeria do meu celular ia entender muito errado - tem chances reais que eu nem atraída por garotos sou, sabe? cê me paga, San. Aliás, adoro também que sobretudos e óculos fazem parte do outfit nessa era, dá um charme extra (nunca entendi porque faz parte do imaginário popular que óculos deixa feio?? mó doido isso, me prefiro bem mais de óculos inclusive).
E, ai, sou mal acostumada com ceninha pós-mv viu, Work não teve mas eu ainda tava esperando uma nesse. Pra onde estamos indo?? Só Deus sabe. Hongjoong, faz favor, libera o pdf da lore panóis, juro que diferente dos demais do grupo eu vo ler.
Mais Tocadas
Dessa vez vocês ficam sem essa seção porque meu mais tocadas é literalmente as músicas aí de cima. No máximo dava pra colocar uma b-side do Of All We Have Lost (que nome lindo inclusive, sabia que ia me arrasar na hora que li, e a capa acho lindíssima também) e uma do Golden Hour part 2, mas vamo ter esperança de que haverá uma próxima postagem em breve nessa coluna e aí rantearei sobre elas.
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