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#PlaylistDaSemana (29/12)
Opa! Consegui fechar essa antes do ano terminar, então fica aqui meus melhores desejos pra 2024 (se puder rolar mais estabilidade nos posts daqui também, agradeço). Que vocês tenham uma ótima virada de ano e ótimos demais dias também! Próximo post, só ano que vem.
(e essa aqui tá saindo na sexta como exceção mesmo, eu meio que to atrasada e de qualquer jeito essa parte do calendário parece que é tudo o mesmo dia, então apenas sigamos)
Descobertas da Semana
1. The Moon Will Sing (por The Crane Wives)
Adoro a vibe dessa banda de “a melodia dá pra dar uma dançadinha, e tu nem nota que vem porrada na letra até estar cantarolando e se dar conta do que tá pronunciando (e continua cantarolando ainda assim)”. Essa aqui encontrei praticamente enquanto fechava o último post, acho que dá pra candidatar ela pra cá, né? Dá sim, finjam até porque a próxima também tá nessa brecha.
Interessante como cada pessoa tira uma interpretação do mesmo conjunto de palavras, né? Depende muito do que estamos pensando/sentindo na época, imagino. Vi uns comentários dizendo que entendem essa aqui como expressão de luto, alguém que perdeu uma pessoa muito próxima e não sabe como prosseguir depois disso (e, lendo a letra com isso em mente, até consigo visualizar como chegou nisso). Enquanto isso, eu (que, vale lembrar, tava super focada no enredo de Pokemon Moon) 110% li ela como uma música sobre relacionamentos abusivos, que destroem quem você é e te deixam no tom do final do refrão “i shine only with the light you give me // eu brilho apenas com a luz que você me dá”. Literalmente começa com “tell me once again / i could have been anyone, anyone else / before you made the choice for me // me diga mais uma vez / eu poderia ter sido qualquer um, qualquer outra pessoa / antes que você fizesse essa escolha por mim”, eu só conseguia visualizar a Lillie e a nojenta da mãe dela que não deixava a menina escolher nem a própria roupa. E, é, totalmente influenciou em como essa aqui ficou sendo repetida quinhentas vezes, facinho entrou na playlist da minha fic. Mas ela realmente é boa de ouvir também, a gente apanha mas segue dançando.
2. Poliwrath River (por Pokemon Super Mystery Dungeon)
Adoro que essa veio pra cá por causa da news, e dessa coluna em específico. Newsception? Enfim, geralmente escrevo com a música que to descrevendo tocando, mas às vezes também não to a fim de só dar loop. Aí, como agora to um pouco mais aberta a caçar aqueles vídeos de uma hora de playlist (uma junção de medo de internet não carregar um vídeo tão longo com nem sempre to na energia de uma hora ininterrupta de músicas possivelmente novas), decidi que ia colocar um desse de fundo. Escolhi um de soundtracks calmas de Pokémon (tocou dois, na verdade, e to apaixonada por esse de vibes de outono, mas enfim precisei colocar a fonte da que veio pra cá) porque, além da maioria ser conhecida minha, eu precisava de algo suave pra não me distrair de qualquer que fosse o sentimento que tava descrevendo.
Bem, acontece que nem todas são conhecidas, porque infelizmente não pude jogar todos os jogos dessa franquia ainda. A maioria não se destacou muito pra mim, mas adorei essa aqui (destaque pra Route 10 também, to de cara que uma soundtrack de rota soe tão épica)! Inclusive um lembrete que eu devia caçar mais títulos de Mystery Dungeon, até hoje só joguei um e isso é absolutamente um crime! Afinal, nesse jogo, você vira um pokémon. Simplesmente era um humano e acorda numa ilha só de pokémons e sendo um! Sonho de vida! Como pode que só joguei um?? Tá que a história gira em torno de tu tentando voltar, mas detalhes. E a soundtrack realmente tinha motivos de estar numa playlist relaxante, né? Um amorzinho. Dá mesmo a sensação de estar na beira de um rio, agitando as pernas e sentindo a brisa passar.
3. Flight (por Youha)
Por esses dias tava ouvindo uns lançamentos do semestre com a Cambs (absolutamente maravilhoso, de verdade, e não só por me trazer musiquinhas novas), e teve que vir essa voadora pra cá. A gente clicando assim: ai vai ser música de baladinha, suave, de boas, e de repente me vem um “é tudo tão chato, isso não é o que quero / por que é tudo tão difícil e clichê? / eu me pergunto se aquelas pessoas que tem todas o mesmo sorriso / são como eu". Amiga?? Turo bom??
É basicamente uma música sobre ver os dias passarem sem muita diferença um do outro e ter plena noção de que quer algo diferente, mas não sabe como chegar nesse algo. Tem um quê de solidão adulta também, e querer voltar a quem era quando mais nova. Apesar das pedradas, o maior crime dessa música no final das contas é ser tão curta, porque ela não deixa de ser ótima de ouvir (e tem uma versão acústica também, aliás, igualmente uma graça).
4. Freddy (por Xdinary Heroes)
Essa aqui veio da mesma leva da anterior, e, apesar de geralmente manter uma música por cada ocasião, não deu pra resistir a colocá-la aqui também. Tem espaço, tá de boas. O espírito de música de videogame nessa aqui não é brincadeira, viu - e nem to dizendo de soundtrack de cenários ou lutas, parece mais algo de uma abertura, ou talvez aquelas músicas especiais que tocam em cenas específicas. Jogo de corrida especificamente, inclusive (não, não é influência da capa do álbum, de verdade apenas fecha os olhos, dá play na música e Sinta), ou talvez um de Sonic (okay esse é um leve biasing mas inegavelmente é um jogo de velocidade, me deixem). Quando você checa a letra, faz muito sentido que dê essa emoção, porque a música tá contando sobre uma perseguição, um plano muito bem armado do qual “Freddy” não conseguirá escapar, por mais que tente. O legal é que esse Freddy nada mais é do que referência a Freddy Krueger, então eles basicamente viraram o jogo e deixaram de ser vítimas, passando a ser quem vai capturar o assassino. Ícones, namoral.
5. Rising (por Deukae)
Sinceramente tava pensando que viria a title OOTD na sessão de mais ouvidas, porque decididamente tenho ouvido bastante essas últimas semanas. Aquelas músicas que crescem, sabe? (apesar de isso não ser bem por causa da música, eu não fui tanto com a cara dela de início porque tava com a expectativa errada, então a culpa é minha mesmo. mas aí agora aprecio direito) Mas aí devidamente parei pra escutar o álbum delas, então vamos de novas que entraram na playlist. Podia ter vindo We Are Young e sua vibe de filme de verão com as migas, mas vamos de Rising.
Eu já sabia que ela seria linda por começar com a Handong, mas foi melhor. Sinto que vou me repetir, e sei que parte do fandom não curta que se diga isso, mas como que eu não vou falar “putz, a energia de abertura de anime dessa aqui”?? Desculpa a quem acha que isso não é elogio, porque pra mim é, e genuinamente é Muito essa energia em Rising. Dá pra visualizar certinho algumas cenas clássicas de abertura, não tem como. E a letra também tá nessa vibe, porque toda trabalhada em superação, em falar pra se jogar mesmo porque a gente vai se erguer, vai ultrapassar o sol e o universo todo. Diz pra mim se isso não é uma abertura perfeita? E diz pra mim se isso seria uma ofensa?
6. Chill Kill (por Red Velvet)
Tardes com a minha irmã significam, claro, sessão de ficar assistindo mvs. Eu mostrei pra ela alguns lançamentos que acompanhei, ela me mostrou uns dela, o básico. Quase que veio Drama pra cá, tava em crise de ter que falar de uma música tão Aespa (é o refrão que me mantém de refém, desculpa. e o mv tá maneiro também), mas no finalzinho mana lembrou sobre Chill Kill e salvou essa sessão (e pouco antes teve Untie, que também salvaria com essa coreo sensa, mas essa aqui me pegou de jeito). Grazadeus.
Apostando que muita gente vai virar o ano ouvindo essa, cronometrando pro instante 00:00 coincidir com “don’t think about tomorrow / forget about your sorrow // não pense no amanhã / esqueça sua tristeza”. Assim, mesmo sem contar a letra, esse refrão final e a ponte logo antes arrepiam mesmo, acho que alguns já escolheriam só por isso. E o mv é sensa, as meninas felizinhas em sua vida quando de repente rola um assassinato (implicado que é uma delas a assassina) e como isso afeta o emocional e a relação delas. O final com elas decidindo que simplesmente vão seguir a vida e permanecer uma do lado da outra é de fato libertador, fechando como soa a música.
Mais Tocadas
1. BYOB (bring your own best friend) (por Billlie)
Simplesmente sou uma pessoa horrível esquecendo essa aqui no post anterior. Como que pode?? Okay, tinha três meses de música pra jogar lá, claro que algumas que foram descobertas/bem escutadas acabaram de lado, mas COMO PODE!! BYOB!!
Esse foi um pré-lançamento, aliás, o comeback mesmo foi com DANG! Hocus Pocus (muito gostosinha também por sinal, e bem Billlie). E confesso que levei umas semanas pra ir atrás porque… bem, tá faltando duas delas. A Sua entrou em hiatus, e a Suhyeon já tava, e nem tínhamos notícia dela. Tava me deixando com uma sensação estranha como a empresa tava só seguindo como se elas nem estivessem lá… Eu só me acalmei mesmo quando vi num vídeo as demais falando sobre elas, aí pude pensar em dar uma checada.
E ainda bem que fiz, porque olha só, um hino arromântico!! /meia-piada É meia porque certeza que allo já passou por essa também, infelizmente é bem comum. Mas sabe quando uma amizade começa a namorar e tudo passa a ser junto do bendito parzinho? “vamo sair?” “ah, posso levar mi namorade junto??” essa música aqui é pro sonoro NÃO que essa pessoa merece. Curta o namoro, mas tenha tempo pras amizades também (aliás, me acabo com elas mandando “seu namorado nem é lá essas coisas, eu ein” (e essa música realmente é um tantinho mais aro e/ou lésbica pelo toque de “nem entendo esse tópico, falar de garotos não é divertido”, mas o sentimento geral dela sem dúvida vale pra todo mundo)). E o mv ainda é a suprema perfeição, meu tipo preferido de vídeo: simplesmente elas sendo migas e curtindo momentos juntas. Supremacia de videozinhos de migues sendo migues!!
(inclusive, lowkey irritada com ter visto uns comentários soltos falando que essa música é gay. o ponto é LITERALMENTE ser sobre amizade. adoro música gay gente, mas pera lá né. contexto!! e amizades queer também importam, sabe? me deixem ter umas músicas assim, mermão, toda vez isso)
P.S. Ela também tem uma versão em inglês, assim como Hocus Pocus, e inclusive chegou a dar uma breve viralizada no tiktok até onde sei. Em partes feliz por isso, em partes triste de provar meu ponto: sendo em inglês, a galera engole e usa pra edit, quando o significado tava lá desde sempre. Life that follows (vida que segue).
2. Team (por Lorde)
Bem, eu disse que tinha boas chances de entrar nessa lista alguma que fosse soundtrack da minha fic de Alola, né? A esse ponto até já não to tão na vibe dela, mas a música continua caindo nos mixes que youtube faz (e nunca reclamaria disso), então cá estamos. Sim cês ouviram sobre Pokémon lá em cima e vão ouvir de novo, sinto muito (não tanto assim).
Não preciso apresentar Lorde pra ninguém, né? Mesmo que eu não acompanhe ela, vez ou outra esbarro em suas faixas, e algumas até ficam salvas em algum lugar. Nem sei como salvei Team (provavelmente veio do que salvei do 8tracks), mas algum belo dia enquanto ela tocava meu cérebro fez a conexão de seus versos com a minha interpretação do Team Skull. Pra quem não tá familiarizado com os jogos de Pokémon, todo jogo principal da franquia tem uma equipe antagonista, que num geral quer dominar o mundo e você tem que impedir. Os porquês e como você descobre enquanto joga, difere pra cada um, e a de Alola é o Team Skull. E digo “minha interpretação” porque não é necessariamente o que tem nos jogos, mas uma mistura disso, com alguns headcanons que vi, com a vibe que me passam… enfim. Essa galera é um aglomerado de pessoas que só deram errado na vida e acabaram largados à própria sorte, e agora ficam causando caos pra chamar a atenção e demonstrar que são mais fortes (e falham miseravelmente (amo eles)). No fundo, só buscavam um refúgio, e encontraram isso um com o outro - mesmo que talvez não se deem conta disso.
Okay, agora com isso em mente, passa por “so all the cups got broke / shards beneath our feet / but it wasn't my fault / and everyone's competing / for a love they won't receive / 'cause what this palace wants is release // então todos os copos foram quebrados / cacos de vidro debaixo de nossos pés / mas não foi culpa minha / e todo mundo compete / por um amor que não vai receber / porque o que esse palácio quer é libertação". Ah, falei que eles vivem numa cidade abandonada e assombrada? Cereja do bolo, até por como também combina com o refrão. Não dá pra dizer que é uma música feliz, mas, por causa dessa associação, confesso que sempre fico de coração quentinho ouvindo. Amo meus losers, espero poder escrever com eles em breve.
3. Toddler (por Taeyeon)
Umas semanas atrás me bateu a saudade do live clip de Some Nights (que inclusive já apareceu por aqui, hilariamente também no último post do ano), e, como fiquei ouvindo ela um tempinho, youtube passou a recomendar essa, que não demorei a clicar. Tão gostosinha de ouvir, fala sério, e um vocal desse!! Acaba viciando sem tu nem sentir, de repente eu tava dando play nela todo dia.
É também um tantinho engraçado essa vir junto de Flight, porque na letra elas seguem a mesma linha, com Toddler focando mais na nostalgia e sensação de sentir falta da infância. Como foi que tudo passou tão rápido, ein? Ela deixa entendido que ainda mantém um pouco da mentalidade da menina que acreditava em contos de fada, ainda sonhando com finais felizes, mas entende que certas emoções não seria bem acolhidas sendo adulta, então mantém como um segredo. Quem nunca.
4. Dreamy Day (por ATEEZ)
O crime da minha última postagem dessa coluna (além de esquecer BYOB, claro) é não ter mencionado essa aqui quando falei do álbum. Como pode que eu tenha me esquecido justo dessa? A softzinha? A sensação de dias melhores? O que mais vou esquecer, bolo? Arco-íris? Felicidade? Pois bem, estou aqui me redimindo, e bom que até saiu um ao vivo especial pra ornar o post.
Como o nome já diz, ela é sobre um dia de sonho, aquele dia especial que algo incrível acontece - e é incrível por causa de quem tá ao seu lado. Então, você só quer nunca mais acordar, viver naquele momento pra sempre, ter a memória dele salva com todo o cuidado em seu coração e sua mente. Ela é esperança, é felicidade, é pensar que esse tipo de momento te dá força pra encarar o que quer que aconteça ou tenha acontecido (a parte do Mingi é lindíssima na letra, inclusive).
Aliás, quem deu o direito de alguém fazer uma edit com ela com vídeo do show deles aqui no Brasil??? Pelo amor de Deus, eu tenho coração frágil!! (digo enquanto salvo toda e qualquer imagem desse dia e choro em todas) Aliás, uma das tristezas do mini-hiatus que essa coluna sofreu foi eu ter perdido o timing pra divagar sobre esse Evento, mas quem sabe algum dia. Ou talvez eu só fique sendo abublé mesmo. Piorou sabendo que essa foi escrita pensando no sentimento deles pós-show, e alguns fãs daqui acham que pode ter sido escrito depois do nosso show (o que seria justo, o nosso foi o melhor mesmo. e eles amaram a gente demais. brasil é brasil, né?). Enfim. Quem foi!!
5. Divide (por Jeff Williams feat. Casey Lee Williams)
Acho que essa é minha capa preferida dos álbuns de soundtrack de RWBY. Tem várias lindas demais, mas acho que essa é uma obra de arte a parte (até porque, encarna bem o mood geral da temporada, algo que às vezes as outras não são tão fortes).
Enfim, acho que todo mundo que viu/vê esse show lembra quando ouviu essa aqui pela primeira vez. Ou talvez tenha amnésia de trauma, porque toca nos créditos do finale da terceira temporada, e olha… v3 é pros fortes de coração. Quase larguei inclusive, pse. Mas, pra quem seguiu, viu essa aí em toda a sua glória, e foi fantástico. Uma letra que só se entende por completo umas duas temporadas depois, mas que desde o primeiro segundo me capturou. Não tinha como eu não cair por “when allied together, a threat men display / divide them with doubt, it will all wash away / one spark can incite their hope / and ignite the hearts of their weary souls / i will extinguish that flame // quando aliam-se juntos, uma ameaça homens são / divida eles com dúvida, tudo irá por água abaixo / uma faísca pode provocar sua esperança / e dar ignição aos corações de suas almas desgastadas / eu extinguirei essa chama“. Digo, a letra é tristíssima, a vilã cantando que nada que seja feito vai adiantar porque ela vai sabotar toda e qualquer tentativa (e totalmente combina com o final do v3), mas aprecio o quanto ela foca em como união e esperança são o que pode virar o jogo. O principal traço da vilã de RWBY que me chama a atenção e a marca como alguém realmente perigosa é o fato que ela não menospreza a força dos sentimentos - pelo contrário, ela sabe muito bem quão longe alguém pode ir por eles, então joga com isso em mente. Ela sabe como precisa atacar nesse ponto, com esse foco, porque isso sim vai trazer a ruína dos heróis. Ela tem poderes incríveis, sem dúvida, mas meu maior medo dela sempre foi o quanto ela entende sobre a mente de quem está a sua frente.
6. Remember Everything (por Five Finger Death Punch)
Não deve ser novidade pra ninguém a esse ponto que a série de Percy Jackson estreou, né? (se ainda não assistiu, vai piratear, tá incrível!!) Eu nem ia assistir, pelo menos não tão de cara, mas aí minha irmã disse que queria ver junto comigo [choro emocionado] então claro que baixei e to acompanhando. Não que eu seja navegante de primeira viagem, conheço esses livros há um bom tempo… Devorei PJO durante o Ensino Médio, chegando a tempo de acompanhar o lançamento dos dois últimos de HdO. Foi uma época memorável, sem dúvidas.
(se você ainda não leu toda a saga, ou ainda quer iniciar e tá só vendo a série, caso se importe com spoilers, essa é sua deixa pra pular pra próxima. agora. você foi avisade)
Será que vai surpreender alguém que meu favorito é o Luke? Digo, a Thalia e a Annabeth com certeza também, mas meu apego mais focado e sofrido com certeza era com ele. Desde o primeiro livro defendo ele, sempre tive certeza que ele tinha a melhor das intenções mesmo escolhendo um péssimo caminho, e chorei e me desesperei a cada migalha de cena que ganhávamos dele (até porque, absolutamente todas doíam. quem é luke biased que lute!!). E tudo era mil vezes pior porque eu ainda via paralelos dele com o plot central de Aquamarine, segundo livro de Crônicas Atarianas e que eu tava escrevendo à toda nessa época. Não sei se o universo me ama ou me odeia por esse alinhamento, só sei que chorei de soluçar por mais trechos do que lembro de O Último Olimpiano.
Ah, bons tempos.
Pois bem. Na época, sabe outra coisa em alta na minha vida? Tumblr. Com suas lindas edits e maravilhosas playlists. Conheci muita música boa revirando tag de personagem, e, considerando como a história dele paralelava uma minha… é, ouço até hoje. Levo duas surras até hoje. Foda, viu. E sim, essa é uma delas, uma das que mais penso quando me lembro do Luke. Como não com o tom de penoso remorso de alguém que fez errado jurando acertar? Como não com “dear sister, please don’t blame me / i only did what i thought was truly right // querida irmã, por favor não me culpe / eu só fiz o que achei que era o realmente certo”? Como eu sequer sobrevivi a “if we could start again, would that have changed the end? // se pudéssemos começar de novo, isso teria mudado o final?”? Ai, só preciso demais que daqui a umas temporadas alguém faça edit dele com essa aqui. Vou chorar tudo de novo.
7. Every Day, Every Moment (por Gahyeon, Handong & Siyeon)
Eu tava vendo esse cover da Handong (o primeiro special clip dela inclusive) quando veio esse nos recomendados, e não resisti a clicar. Isso é da época que tu quase não ouvia os vocais da Dongdong e da Gahyeon não que tenha mudado muito, só melhorou um tanto, e mesmo vídeos extra desse era milagre, então claro que quem queria ver mais das nenes engoliu esse aqui - e eu ainda levei um bônus tendo a Siyeon também, já que ela é minha primeira bias. Ai, como estão softzinhas, né? Nenezas demais, e esses vocais de anjo, deve ser o que tu ouve quando alcança o paraíso. O vídeo é bem simples, mas no fundo a gente realmente não precisava de mais, já é ótimo ver elas e poder apreciar suas vozes.
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