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#PlaylistDaSemana (18/06)
Descobertas da Semana
1. Hug Me (por Yeosang)
Eu sei que eu sempre digo que o presente é nosso quando decidem postar cover de aniversário, mas esse aqui é Realmente um presente. Depois de cinco anos só ouvindo a voz desse menino por 3 segundos a cada música, ganhar praticamente cinco minutos inteiros só da voz dele?? É Natal?? Páscoa?? Ano-novo tudo junto?? Milagres existem e eu posso provar! (o verdadeiro milagre vai ser se essa empresa dos infernos ENTENDER a mensagem que foi esse vídeo ganhando 1M de visualizações em menos de um dia. PLMDDS DEIXA ESSE MENINO CANTAR!!)
Mas talvez essa constante barreira seja porque não tem como se preparar pra ouvir essa voz, né? Yeosang um anjo, porque humano não deve ser - digo, só esse rostinho já mostra isso, aí ele também é um artista completo? absurdos. A música é triste pra caramba mas nem penso nisso enquanto ouço porque sabe? Um vozeirão desse! Um grave desse! Um range desse! Ai que ódio, vou explodir a KQ (e não confio em nenhum “fã” que não pense o mesmo). Não sei mais o que dizer, apenas sentir… e talvez chorar por uns cinco motivos diferentes. Só clica e aprecia, por favor.
2. Bouncy (por ATEEZ)
Olha só, eu tenho a política pessoal não repetir artista no mesmo dia nessa coluna. Mas obviamente estamos abrindo uma exceção aqui, porque claro que eu não ia deixar de divulgar um cover do Yeosang, tampouco deixar passar o comeback. E ninguém pode reclamar, porque né, OS KINGOS! (aliás, sair de um pro outro é literalmente aquele vídeo do Gil do Vigor chorando e depois começando a dançar)
Sabe aquele meme “finalmente história de gays trambiqueiras. ninguém aguenta mais só história de gay sofrendo. queremos mais gays assim, gays empinando de moto, gay dando tiro etc”? Se você pensa assim, clica no mv e seja feliz, porque é Literalmente isso. Tem moto, tem disfarce de policia (DISFARCE okay RESPEITEM OS POBI), cowboy, arma sendo disparada, luta underground (inclusive, San nocauteando o cara com um chute: minha religião. amo meu filho faixa preta em Taekwondo!)… e isso tudo de alguma maneira mantendo o lore deles? Tudo pra libertar a galera da academia sem emoção e arte. Ícones. Certamente estão apoiando arte, a quantidade de fic que surgiu e vai surgir desses prompts todos né.
Enfim. Ai que farofa boa, namoral. Música pra festa mesmo. Não sei como explicar, mas desde o segundo teaser com a coreografia eu só penso em definir essa música como divertida. Simplesmente é! Meu único problema com ela é a quantidade de autotune, mas nem é porque não funciona (porque funciona! esses ridículos fazem funcionar!), mas queria ouvir mais a voz dos nenes. E o Hongjoong puxando o refrão tá rearranjando algo no meu cérebro, dá vontade de gritar toda vez (e ai sabe, a energia dele!! a atitude!! se algum dia eu tiver um décimo dessa aura cool que ele emana simplesmente existindo, eu to feita na vida).
3. REALiZE (por LiSA)
Quando eu vi que a LiSA fez uma música oficial pra Além do Aranhaverso, fiquei curiosa pra ouvir (se você não reconhece esse nome, você simplesmente nunca viu anime, ou pelo menos nunca foi atrás das openings (o que é um crime por si só na minha opinião)). Talvez o algoritmo já tenha aprendido a ler mentes, ou talvez seja só porque sigo ouvindo a soundtrack desse filme, mas o youtube acabou me indicando exatamente ela. Já começa com a adrenalina na veia, e o vídeo passando as cenas do filme deixa ainda mais !! (inclusive aviso de spoiler pra quem não curta e ainda não tenha visto o filme, apesar de sem serem apenas momentos sem contexto). Dei uma checada na letra e to gostando ainda mais, toda trabalhada na energia de “segue teu coração, faça do seu jeito, não dá pra ficar ouvindo a expectativa dos outros ou do que dizem sobre você” - e é realmente a trilha perfeita pro enredo dessa história.
Mais Tocadas
1. Long Lost Child (por Mindy Keating)
Essa aqui devia ter vindo semana passada, mas eu esqueci sei lá como considerando a quantidade de vezes que ficou tocando na minha cabeça. Mas tudo bem, ouvi várias vezes essa semana também (até porque finalmente salvei no spotify, e aí deixei em loop por lá em algum momento), então segue válido.
Achei ela faz muito tempo, por indicação de alguém se não me engano, então literalmente só tinha o arquivo salvo em uma pasta quase sempre esquecida, mas nem sei porque demorei tanto pra pescar de volta porque adoro ela. Gostava muito de pensar em plots que envolvessem criança ao som dela, especialmente algum com toque místico, porque me dava a vibe certa pra isso - e meio que a energia foi se associando demais à música e to até hoje pensando assim. Sem dúvida, essa volta tá ligada com eu morrendo de saudades de fics com os filhos da galera, e ainda sigo na vontade de fazer algo sobre isso (por favor não falem mal de kidfic na minha frente, me criei como escritora fazendo uma nextgen e duas das fics mais importantes da minha vida também são, respeitem meu histórico!).
2. Cosmic Love (por Florence + the Machine)
Confesso que tinha um tempinho que não ouvia ela, mas meu celular aparentemente tava nostálgico e tocou essa uns quatro dias da semana. E tá certo ele, pois um ícone! Quem nunca viu ou pensou em fazer uma edit de algum personagem com “and i was in the darkness / so the darkness i became // e eu estava na escuridão / então eu me tornei a escuridão“ que atire a primeira pedra. Também muito bem cotada em playlists de ship, até minha mesmo já entrou (um beijo pra TyGiu, sempre no meu coração mesmo que H&D siga em hiato indefinido). E, assim, merece o lugar de clássico, né? Ser da Florence já é um sinal de ser ótimo, a estética de corpos celestes em metáforas espalhadas pela letra inteira também ajuda muito a ser uma queridinha. Aliás, sabiam que ela compôs essa enquanto tava passando mal de ressaca? Nitidamente uma divindade essa mulher.
3. Daybreak Town (por Project Destati)
A minha maior surpresa é essa track ainda não ter aparecido por aqui, porque sempre uma ótima pedida e uma constante no que eu ouço. Já comentei que Kingdom Hearts tem vários jogos com vários núcleos diferentes? Porque tem. Um deles, disponível pra celular, te permite criar um OC e fazer parte dessa história! Se junte a uma Union e ajude a salvar a luz dos mundos você também! Até dá pra jogar sem saber sobre os jogos prévios, visto que se passa bem antes de todas as tretas que desenrolaram nos outros, mas obviamente quem era mais atingido pelas grandes revelações e certos personagens dando as caras era quem já tinha experiência nessa franquia. E, sinceramente? Mesmo sem a questão de enredo, de qualquer maneira teria um impacto maior em quem já orbitava ao redor desse universo de repente se ver dentro dele (sim, eu fiquei com os olhos marejados da primeira vez que joguei, finjam surpresa).
O mundo que te recepciona e abriga, além de ser localização do “quartel-general” das Unions, é Daybreak Town. Quem projetou ela tá de parabéns, porque é um lugar acolhedor. Tem toda a vibe de um lugar que se torna sua segunda casa - pode não ser sua primeira, e talvez você até queira sair ou saiba que é apenas temporário, mas não deixa de se tornar algo que você reconhece como parte de sua rotina. Seu tema musical é suave, gostosinho, e Project Destati como sempre consegue alguma maneira de deixar a essência de cada música ainda mais nítida. Vi alguém nos comentários definindo como “tem a energia de uma manhã em dia de festival” e é isso! É leve, casual, mas com um toque festivo. Algo especial em meio ao cotidiano. Uma reunião de amigos ao redor de uma fogueira, se arrumar pra um evento que você quer ir, jogar conversa fora depois de uma missão bem sucedida. O fato que ele fecha com uma sonoridade muito similar a Kingdom Dance é a cereja do bolo (e mais um motivo pra eu ser bem apegada a essa versão).
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