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#PlaylistDaSemana (10/12)
É, eu sei. Faz tempo. Nem vou dizer que to voltando mesmo, porque acho arriscado afirmar qualquer coisa. O que sei é que essa coluna tava me dando ansiedade de vários jeitos, e ainda to entendendo como lidar ou driblar cada um, então por hora só… em algum momento volta a ser estável (espero), mas não vou garantir nada por hora. E realmente só me veio inspiração e boa energia pra tentar algo pra essa data porque hoje é aniversário da minha melhor amiga, rainha da noite e anja de todas as horas, Cambs ❤️ Não deixem de dar uma passada na news dela, inclusive, é sempre uma boa pedida.
Mas, uh, se alguém sentiu falta disso aqui, saiba que esse é o post mais longo das PdS! Então faça bom proveito, você certamente vai ter material pra matar a saudade!
Descobertas da Semana
1. Hope (por NF)
Essa indicação veio de uma miga que mora literalmente do outro lado do mundo, porque arte tem dessas magias, né? Conecta gente de qualquer lugar ou história. Enfim, eu sabia que viria pancada quando a indicação veio enquanto ela falava de preferir músicas que arrasam o emocional, mas de alguma maneira eu ainda não estava preparada pra voadora que levei. Não sou muito de rap, mas esse aí entrou fácil na minha playlist, e queria mesmo conseguir cantar porque tem uns versos que me atingiram com tudo. Ainda que a letra e o vídeo só ganhem o completo significado pra quem acompanha o artista (precisei ler uns comentários pra pescar a imagem completa), pode ter certeza que ainda funciona bem mesmo sem saber.
De acordo com o que li, essa música/álbum marca uma mudança de perspectiva - não a toa de nome “esperança”, e é basicamente esse sentimento que diz no início “agora é minha vez”, além das disputas com as versões antigas dele. Deixar para trás mágoas e sentimentos que acorrentam, e reconhecer que seu eu do passado fez coisas boas, mesmo que machucado, mesmo com erros, mesmo que não parecesse na época. É entender que sucesso não é simplesmente números, mas ser você, criar o que você quer, seguir o caminho que você escolheu mesmo que outros não vejam assim, conseguir ver motivação em meio a falhas. Rapaz, ainda não to nem na metade disso, mas sinto que to na direção certa, e por isso a música conversou tanto comigo. Às vezes a gente precisa de umas décadas de vida pra entender essas coisas, faz parte.
2. Forevermore (por Utada Hikaru)
Sou uma pessoa muito previsível, como já devem estar cansades de saber. Cliquei numa música de Utada, que que aconteceu? Fiquei viciada, pois é. Essa ainda teve a adição que o mv é com dança (literalmente é só a coreografia, na verdade), e eu fiquei viciada nisso também. Talvez temi um tantinho checar a letra considerando as vezes que fala “others come and go / but you’re in my soul forevermore // outros vem e vão / mas você está na minha alma para sempre” porque se fosse romântica provavelmente seria aquelas balela obsessiva que me irrita? Sim, sem dúvida, mas aí um comentário perdido disse que era sobre a mãe, e decidi dar uma checada. Enquanto digitava essa news, fui tentar confirmar e… totalmente não existe fonte oficial disso. Pode ser teoria de fã? Pode ser que elu falou em alguma entrevista perdida? Tudo é possível. Até porque, olhando pra certos versos, faz sentido. Mas também encontrei fã dizendo que acha que é sobre o filho, até pelo simbolismo de vida nova no final do vídeo. Deixo aberto pra quem for checar depois.
(acho que o mais engraçado disso tudo, pra não usar outra palavra, é que. apesar de ser melhor na minha cabeça que seja sobre a mãe e não um par, um pedaço meu se sente estranho ouvindo a música desde que considerei essa perspectiva. sla, uma parte minha fica apenas bugada tentando comprender um amor tão intenso e duradouro e vai passar anos e pessoas e mesmo a morte e ainda vai estar lá sendo sobre mãe. enfim, a terapia né)
3. Vroom Vroom (por Weeekly)
FINALMENTE as nenes de volta!! Tivemos Good Day também, e de fato um lindo dia ver essas pobis fora do porão. Mas agora foi o álbum real oficial, e que inclusive teve umas fotos lindas de teaser. E Monday com esse vermelhão? Icônica, é isto.
Queria que tivessem escolhido um nome melhor pra essa música, sendo sincera, porque não passa nada da vibe que ela tem (e também não dá pra levar a sério). É uma música bacana, um toque mais elegante e maduro, com uma letra sobre explorar novos caminhos (e que uma parte minha teme que sinalizou que o lore foi pra vala, me deram esperança nos primeiros três segundos pra depois Nada, mas não é como se essa empresa burra fosse lógica então nunca se sabe). Também fiquei meio bitter encarando a quantidade de comentário que ficou indireta ou diretamente reclamando de Ven Para, porque, sabe… se um grupo que tu gosta ficou mais de um ano esquecido pela empresa, e levou um hate desproporcional e constante na última música, por que tu vai desperdiçar seu tempo dando material pra anti? Especialmente em espaços que as meninas possivelmente podem ver? Se seu elogio vem junto com uma crítica ou um desdém, ele não soa muito como elogio - não é tão bom assim se você ainda tá pensando no que achou ruim!
(disclaimers óbvios: todo mundo tá autorizado a não gostar de x ou y músicas, de achar que podia ter sido feito diferente, etc etc. mas, considerando o contexto, é o tipo de comentário que se faz com os migos, no finado círculo, mas não em aberto. e, ai, falar mal de Ven Para é tão maria-vai-com-as-outras a esse ponto, nem levo a sério (dizendo como alguém que não gostou dessa música de cara))
Enfim, pra fechar em comentários bons, porque elas merecem uma energia melhor, né? Lindíssimas essas meninas, affs. A parte da coreografia na ponte de Monday e Soeun me pegou de jeito, e amo a música abrindo com a Zoa. E é música de roadtrip! Não tem erro com música de roadtrip!
4. No Time to Die (Epic Cover) (por Séraphin Piano)
Daquela categoria: gratas surpresas que recomendações aleatórias do youtube me trouxeram. Nem sei direito porque cliquei, considerando que um dos meus primeiros pensamentos foi “já tenho outras versões dessa música, não acho que vai ter muita diferença essa aqui”, mas ainda bem que cedi ao impulso e parei pra ouvir. De alguma maneira, ela consegue não ser tão diferente assim, mas o que tem de diferente mudou totalmente o tom? É realmente uma versão épica, ao mesmo tempo que mais sofrida. O drama é palpável, e acompanhado de um instrumental divino. Gosto do visual de onde gravaram também, por um detalhe que não faço ideia se foi proposital ou acaso: as fitas vermelhas espalhadas e rompidas. Não sei se é alguma referência ao filme (nunca vi), se era só pra complementar a vibe de lugar abandonado, mas toda vez que olho penso na lenda das linhas de destino que ligam as pessoas - e, bem, essa música inegavelmente é sobre um rompimento, então elas simplesmente estarem largadas pelo ambiente casa bem com a temática.
5. Baptize (por Yousei Teikoku)
Vez ou outra lembro sobre essa artista e algumas outras vezes decido clicar em músicas que ainda não ouvi, e na maioria dessas me agrada bastante o que encontro. É engraçado que quase sempre é abertura ou encerramento ou soundtrack de algum anime/jogo (inclusive bem conhecida por ser a abertura de Mirai Nikki), mas não foi assim que encontrei ela. Na verdade nem lembro como encontrei? Só sei que foi antes do Ensino Médio, porque tava ouvindo a tríade que tinha quando li Eragon pela primeira vez. Deve ter sido minha miga otaca do fundamental que me passava música aleatória por bluetooth. Ou meu primo que me iniciou nos animes. Quem sabe! Talvez simplesmente tenha aparecido no meu celular, vai saber. Mas eu curto, é um rock maneiro, e o visual nos mvs é interessante, mesmo quando bem simples.
6. Kingdom Dance (por Mia Asano feat. Taylor Davis)
Sou uma pessoa simples. Eu vejo Kingdom Dance, eu clico. Num momento que ainda por cima estou mais nostálgica e revirando coisa da época que eu acompanhava a Tay bem de perto? Nem pensei duas vezes.
E que bom que fiz isso, pois pude conhecer essa fofíssima da Mia Asano. Ainda não chequei mais dela além da outra collab que ela fez com a Taylor (até porque também é difícil resistir a soundtrack de pirata quando se é atiny), mas a guria já me impressionou. E também foi super adorável ela comentando como a Tay foi uma das inspirações pra ela aprender violino, nem imagino o quão feliz ela deve ter ficado gravando esses vídeos! (e, é, também tem uma emoçãozinha de pensar que acompanhei a Tay por um bom tempo e de repente to vendo ela gravando algo com alguém que inspirou, ela com certeza deve ter ficado muito feliz também) É um vídeo bom em técnica e precioso na emoção. Não tem do que reclamar, eu diria.
7. Silver Light (por ATEEZ)
Okay, geralmente eu colocaria a title do comeback aqui (inclusive cês devem checar Crazy Form, o mv tá divertidíssimo, e várias cenas icônicas (e a roupa do Seonghwa reescreveu a química do cérebro de muita gente, verdade)). Mas acabou que ouvi o álbum no mesmo dia, e, rapaiz. Não dá pra não falar das b-sides. Foi uma disputa ferrenha entre We Know e quem veio, mas certeza que ela aparece em outro momento (to contando também de Arriba crescer pela sua energia latina, e as subunits/solo tem seu toque especial), então vamos de Silver Light.
Na hora que ouvi ela, pensei “mds, preciso de duzentos amvs usando essa aqui”. Ela tem uma energia de serotonina, com um toque de abertura de anime, e algo nesse mix me faz visualizar Tantas edits de fã. Dá sensação de luz mesmo, não sei como fizeram isso, mas é real. E a letra só fortaleceu a vibe que ela me passou, porque é toda trabalhada na sensação de “tamo muito ferrado, mas nos alcança um raio de esperança que esperamos a vida toda, rompendo o desespero que nos cerca”. Só bastava as pessoas se abrirem a usar línguas além do inglês pra essa ícone explodir e tomar tudo que é fandom!! Inclusive, achei (pelo menos uma!!!) edit de Além do Aranhaverso e to absolutamente obcecada. Perfeita, e apenas fortaleceu meu sentimento. Como pode que Ateez ainda não domine as mídias quando tem tanta música que pode ser aproveitada assim!!
Mais Tocadas
1. Furo (por Baleia)
Sabe quando você tá meio sem coisa pra escutar, mas preguiça de ficar catando vídeo/faixa na internet, aí simplesmente abre os arquivos num pen-drive antigo e joga numa playlist? Foi assim que Baleia voltou pros meus ouvidos. Digo, desde que encontrei ela, alguns pedaços nunca deixaram minha playlist (Despertador por me fazer pensar em edit de uma história minha, Jiraya por estar na playlist de bads (sim eu tenho uma playlist das músicas que me deixam mal, é algo útil), Eu Estou Aqui e Volta pois altos relates), mas o resto do álbum que tenho ficou intocado por uns bons anos. Falha minha, porque essa banda é ótima.
Eu não sei bem o que tem nas músicas deles, mas todas que já ouvi transmitem uma sensação de espaço liminar (não no desconforto, só… aquela estranheza do nada de algo completamente mundano? tipo isso). É difícil definir as músicas de Baleia, elas são e é isso. E não existe necessariamente uma linha lógica em suas letras, cada uma tem seu tópico mas falando de maneira solta, como se versos aleatórios fossem encaixando. Não é uma crítica, adoro elas! Nem sei explicar como funcionam, mas funcionam. E é ótimo também que tu tá ouvindo só na vibe e de repente leva rasteira do nada. Tá suave ouvindo essa sugestão aqui e vem um “diz que é ferida sarada / mas não para de assoprar” - eles literalmente me puxaram assim, porque alguém postou “o desespero de ser nada além de mim” e eu tive que checar que música tinha esse verso.
2. Let It Die (por Starset)
A guitarrinha dessa começa e eu já sou catapultada de volta pra um relacionamento de uma história engavetada minha, porque, rapaz, como sinto os dois nessa letra. Digo, teoricamente, essa história tá num limbo complicado que não tenho certeza se vou reescrever mas manter as ideias ou completamente resetar, mas vamos considerar o material que tenho até agora, né. Nele, um personagem acaba obrigado a desviar pra um caminho de ações ruins, e a melhor amiga tá bem do lado dele, observando a tudo e sem poder fazer nada. Mas o cerne dela é acreditar, sempre acreditar, então ela completamente acredita que vai salvar ele disso. E ele… tá plenamente consciente do quanto esse pensamento vai machucar ela, até por ter certeza de que não tem volta. Então, essa música sempre me ecoou a perspectiva dela com um toque da resposta dele, por que o que mais eu pensaria com “i've been looking for a way / to bring you back to life / and if i could find a way / then i would bring you back tonight / […] i'd take the coldness from your eyes / but you told me, if you love me / let it die // eu tenho procurado uma maneira / de te trazer de volta à vida / e se eu pudesse encontrá-la / eu te traria de volta esta noite mesmo / […] eu tiraria a frieza de seus olhos / mas você me disse, se você me ama / deixe isso morrer”. A letra soa mais ligada a uma morte literal, okay, mas ainda combina a metáfora, porque ela tá vendo ele se desfazer aos poucos, se tornar apenas frieza e alguém que ela não reconhece mais. E, ainda assim, ela persiste, e eu choro junto no “you're so far gone, but i'm not leaving / when all i know is you // você está tão distante e perdido, mas eu não deixarei você / quando tudo que eu conheço é você” (essa aqui fazia mais sentido quando ele era o único amigo dela, mas percebi que isso deixava o relacionamento deles meio. não muito saudável. e nem fazia sentido porque ela é uma fadinha amigável que conquista todo mundo, então enfim. mas ainda bate).
Sim o comentário vai ser todo sobre esses dois porque esse é o motivo de ser viciada nela e ter permanecido na minha playlist por anos. Okay, a sonoridade também ajuda a viciar, inclusive nunca sei ouvir uma vez só (o que é péssimo quando você tá sofrendo), mas é principalmente por isso. E saudades surtar com os TyGiu, eles são um dos pares mais preciosos que já escrevi. Algum dia eu volto!! (não sei como, ou quando, ou Como, mas algum jeito eu vou dar)
3. The Unknown (por Foxes)
Foi basicamente o mesmo caso de Baleia, porque tenho um álbum baixado dela também. Nem lembro por que baixei algo dela? Mas foi bom, me deu músicas sensa. Quem não reconhece de nome, deve pelo menos já ter ouvido Clarity alguma vez na vida, mas ela devia ser famosa por outras também, tem umas dela de alta qualidade e bem quotáveis pra uso em fandom. As que fiquei realmente apegada foram Beauty Queen, Glorious, Count the Saints e Talking to Ghosts, então essas estão em playlists cotidianas, mas foi bom escutar de novo as demais também. Ela tem uma voz tão gostosinha, sabe? Tu dá loop na música e nem sente. E também gosto da sonoridade desse álbum num geral, de algum lugar entre pop e etéreo, uns toques anos 80/90 vez ou outra também.
Enfim, obviamente viria destacar aqui umas das que não tenho o costume de ouvir, porque foram elas que brilharam mais nesse momento de retomada. E aí eu parei pra dar uma lida nas letras, e nos comentários que encontrasse sobre elas, e olha. Descobrindo que devia ter valorizado mais esse álbum (eu e as demais pessoas, porque, hey, por que só ouço falar dela com Clarity?? tem tanta faixa boa aqui, socorro (inclusive, essa fica melhor na versão só dela)). Fiquei em dúvida entre falar de Home e sua temática “às vezes a gente se muda e não reconhece mais quem ficou pra trás”, Shaking Heads e sua negação/medo de crescer e The Unknown, mas ficamos com a última faixa do Deluxe. Engraçado que sempre curti ela (provavelmente por conta de “walking with the humans / but i don't think i'm like them at all // caminhando com os humanos / mas eu não acho que sou como eles de maneira alguma”), mas sei lá porque nunca prestei atenção de verdade. Peço pela rasteira às vezes, pse.
Nessa aqui, Foxes aponta que se destaca dos demais, se vê diferente, mas tá contente com isso. Ela entende que o mundo é composto de diferenças mesmo, e inclusive questiona por que selecionamos só dar atenção a uma forma e não às demais. Como é interessante que pessoas possam viver sob o mesmo teto, ser compostas dos mesmos elementos, e ainda assim serem tão diferentes, não é mesmo? E por que não explorarmos o desconhecido juntos, em vez de apenas nos juntarmos ao que achamos similar?
4. Homesick (por Sleeping at Last)
Acho engraçado como essa música sempre tá associada na minha mente a um momento meio triste da minha vida de fã. Quando ela me encontrou, eu tinha acabado de ler a notícia que a Jiyoon tinha saído de Weeekly (e ela ainda é da minha lista de bias, pra piorar), então eu tava absolutamente inconsolável. Toda vez que ecoa “cry hard, cry yourself to sleep, cry a storm of tears / if it helps you breathe // chore intensamente, chore até dormir, chore uma tempestade de lágrimas / se isso te ajuda a respirar”, uma parte minha lembra eu chorando horrores naquela madrugada, mas meio que não é só tristeza, sabe? Realmente me trouxe algum conforto estar ouvindo ela, e deixei em loop por uns bons minutos pra me acalmar.
Enfim, eu acabei nem indo atrás de muito sobre a música depois dessa primeira impressão, mas em algum momento eu chequei o resto da letra. E, mermão… Sleeping at Last, né? Selo de qualidade SaL não falha. A música começa já te acertando com “you spend your whole life / just to remember the sound / when the world was brighter / before we learned to dim it down // você passa a vida toda / simplesmente tentando lembrar o som / de quando o mundo era mais cheio de luz / antes de aprendermos a ofuscá-la”. Que que isso, meu amigo? A primeira vez que li literalmente tive que parar nessa estrofe e absorver o impacto antes de prosseguir, ou nem ia entender nenhuma palavra mais. Enfim, adoro como ela trata o conceito de “homesick” (a palavra mais próxima de “saudade” que o inglês tem, mas que geralmente se aplica só quando se está longe de casa, mudança do país natal, essas coisas) não como ligado a um lugar, mas a uma maneira de ser. Você sabe que existiu algo ou uma versão de você melhor antes, e isso dói. Mas a vida é feita de se arriscar, não é mesmo? “it’s poison ivy / beneath our brave and trusting feet… / but all revelations come to us in recovery // é hera venenosa / abaixo de nossos corajosos e ingênuos pés… / mas todas as revelações vem até nós quando nos recuperamos”.
E isso dá um toque ainda mais confortante em como ela encerra dizendo que tá tudo bem estar triste e sentir essa tristeza, porque faz parte também. Se isso é o que te ajuda a seguir em frente… apenas faça, e seguimos outro dia.
5. All at Once (por Passport to Stockholm)
No meio de um momento de revirar tweets antigos, eu relembrei o momento que encontrei essa aqui (inclusive nem lembrava que tinha encontrado ela no twitter, mas que bom que tá registrado), e como foi instantâneo jogar ela pra soundtrack de uma história minha (que na época eu tava mega focada, então faz sentido como pensei de cara nela) (é a mesma que menciono em Let It Die, aliás). Tem uma amizade que quebra muito feio e essa é a trilha sonora perfeita, e possivelmente funciona em vários outros enredos similares, fica a dica pra quem escreve também. A pedrada de “don’t you ever stop to understand the reasons why? / i’m picking up the fractions that you left behind // você nunca para pra entender os motivos de por que aconteceu? / eu to coletando os fragmentos que você deixou pra trás”, né? Meio irônico também por certas coisas pessoais dos últimos tempos, mas enfim. Bad Blood me ferra mais quando penso nisso.
Mas, além dos tiros do que criamos, a melodia também é boa, de uma suavidade que nem parece embalar essa voadora na cara. Eu devia ter dado uma olhada em outras músicas dessa banda, e bem possivelmente pensei a mesma coisa na época que encontrei, só acabei nunca fazendo. Clássico meu, cês sabem.
6. Atlas (por Coldplay)
Talvez cês pensem que essa aqui voltou pro meu radar porque fui tomada pela febre de ressurgência de Jogos Vorazes, mas nem foi. Digo, talvez o youtube tenha feito ela aparecer nos recomendados porque teve mais gente acessando ultimamente, né? Mas eu to só acompanhando de longe (cinema tá caro demais pra ir só por curiosidade T^T i hate it here!!), mesmo que não seja imune a me transportar de volta pra quando assisti Em Chamas e essa aqui tocou nos créditos. Ai, saudades, eu fiquei totalmente abublé das ideias, saí do cinema andando de um lado pra outro de tão energizada que tava - depois de tanta adaptação literária feita de qualquer jeito, uma que minimamente se preocupa em seguir o livro dá esses efeitos. Também tenho a lembrança vívida de gritar a cena inteira quando o vestido da Katniss se torna o tordo, certeza que minha prima e a miga dela decidiram nunca mais ver filme comigo naquele momento. Guardo isso tudo com carinho, de verdade.
Mas, além das memórias preciosas e relação com sagas que acompanhei… que música gostosinha, né? Adoro que fazia literalmente anos que nem pensava nela, mas, só de olhar pra miniatura, antes de clicar, eu já lembrava ela, e como curti a sonoridade. Okay, num geral eu curto Coldplay, então sou suspeita pra falar, mas sinto que é boa mesmo.
7. Seafolk Village (Night) (por Pokemon Sun/Moon Soundtrack)
Nessas últimas semanas, to num mood bem nostálgico quanto a Pokemon Moon. Okay, eu nunca saí desse jogo, até hoje tá intacto no lugar de favorito da franquia, mas to dizendo a nível “revirando ideias da fic que se passa nele, revendo tweet de quando joguei”, então obviamente tava mais afundada. Poderia mandar alguma música tema da fic (provavelmente vou numa próxima se rolar), mas quis ser raiz e indicar uma do jogo em si.
Uma coisa engraçada sobre esse jogo é que, apesar de eu ser muito fisurrada nele, eu não tenho lembrança sobre quase nada da soundtrack?? Talvez porque só joguei uma vez (nintendo vá a merda com seu save único pra pokemon!! tá mais que na hora de mudar isso!!), e acabei nem tendo muito contato com Alola depois da época que joguei (até porque um tempo depois anunciaram o Ultra Moon, e eu me afastei pra não pegar spoiler porque tava crente que ia jogar logo… enfim né! pobre se ilude às vezes, faz parte). Só lembro mesmo a de Po Town (tenho tweets sobre essa porque foi marcante o momento que pisei no lugar), a de Malie City (a primeira que curti muito), e essa aqui. Quando pisei nessa cidade… nossa, não queria sair, porque tava apaixonada pela música. Até hoje volto pra essa faixa às vezes, principalmente quando quero relaxar ou pensar em cenas levinhas.
Ah, aliás, é a (night) porque quase toda soundtrack de lugar nesse jogo tem duas versões diferentes, uma do dia, e outra da noite. E as da noite superioras sempre, pra surpresa de ninguém (mas a do dia de Seafolk é gostosinha também, vale uma checada).
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