#PlaylistDaSemana (04/07)

Descobertas da Semana

1. All Around Me (por Corvyx)

Como sempre, preciso dizer: o bom gosto musical do Corvyx, né, bicho? Flyleaf me dá um gosto nostálgico também, porque encontrei e ouvi muito lá nas épocas que comecei a escrever a saga atariana (inclusive uma das primeiras e principais inspirações pra Aquamarine foi Again). E como esse moço sabe ser estiloso, viu? Esses acessórios, nem imagino o que seja isso que ele tá no rosto, e o das mãos eu 100% queria pra mim. O vídeo é bem simples, mas porque não precisa de mais, né? Com um vozeirão desse e toda a emoção que ele entrega, pra quê! Adorei a espiadinha na reação do namorado dele pra esse cover também, somos todos ele quando faz “oooh!!” quando o refrão chega.

2. Good Enough (por Xdinary Heroes)

Música de sprint! É, eu sei, quando ouvi Xdinary Heroes eu falei que curti e devia dar uma checada em mais músicas, e aí só fui ouvir de novo com a Cambs literalmente me colocando pra ouvir. Faz parte do meu jeitinho, cês sabem.

E quem que machucou esses pobres meninos, gente? A música toda em inglês pra geral entender a sofrência. A mensagem de “só me deixa ficar aqui do seu lado por favor” bate forte (been there, done that), e por algum motivo fiquei presa no pré-refrão “is it gravity or ocean wind / that always bring me back wanting you? / let's be true, 'cause it's you // é a gravidade ou o vento do mar / que sempre me leva a querer você de novo? / na verdade, é porque é você“ - sei lá, é simples, mas tão poético e sincero. A música é ótima de ouvir também, dá a sensação que tocaria num coming of age quando os protagonistas estivessem separados e pensando que seus planos não dariam certo. E é absolutamente adorável que o mv feche com o grupo se reunindo e sorrindo um com o outro, esquenta o coração e deixa a mensagem de que no fim tudo vai ficar bem, de uma maneira ou de outra.

3. Papermoon ♥ Cover Español (por ilonqueen)

Bem, com o post de semana passada, claro que fiquei vagueando pelos covers da Ilon. E aí, claro, youtube passou a me indicar alguns que eu ainda não tinha visto. Acabei nem clicando nos demais, mas esse aqui apareceu e teve minha reação instintiva. É Papermoon, né, minha bebê, minha musiquinha, sempre no meu coração!! Tive que clicar. E é um cover bem recente (digo, tem dois anos, mas comparando com o de Unravel que tem dez…), foi curioso perceber a mudança no tom dela. Adorei ela trazendo o gato pro vídeo também, pra mim demais esse cover. Meu cérebro bugou um pouquinho pelo costume de ou ouvir a original ou o cover em inglês do Caleb, mas até que não demorou tanto pra parar de estranhar (talvez porque a versão dela foi bem fiel à tradução original).

Mais Tocadas

1. Dune (por ATEEZ)

Se eu disser que essa foi a que menos me chamou a atenção nas prévias, vocês acreditam? Porque foi literalmente a que pensei “ah, okay, não vai disputar o posto de fave” (mesmo que obviamente soubesse que ia gostar). Ai, ai, rimos muito, ela agora tá disputando ferrenhamente com This World pelo posto de quem eu ouvi mais vezes do álbum.

Quando ela começou, meu primeiro pensamento foi “mds, música de nível de fogo em jogos(e ri sozinha dessa piada porque eu sou esse tipo de pessoa, desculpa). Eu definitivamente não tava preparada pra menos de um minuto depois exclamar muito alto “PORRA DUNE????”, e talvez eu deveria investir em um canal de reaction porque tenho certeza que minhas expressões daí pra frente foram hilárias. Não tem como se preparar pra onde essa música vai. O coro, gente, pelo amor de deus???? Eu nem queria avisar sobre essa parte porque acho que é mais efetivo levar esse baque sem esperar, mas não tem como não comentar sobre esse momento enquanto fala dessa, jesus, tem um coro!! Não sei palavras, okay, é apenas uma Experiência que tem que ser vivida.

Quando que vão colocar músicas de Ateez em filmes épicos?? A indústria tá dando mole demais, namoral.

2. LMLY (por Jackson Wang)

Não apareceu no achados da semana passada, mas grudou tanto na minha cabeça que garantiu seu espaço aqui. Tem nem como, tu ouve essa uma vez (provavelmente vai ser mais de uma mas detalhes) e daqui a uns dias se pega cantarolando o refrão no meio da tarde. E, assim, né, quem nunca teve um momento como o que essa letra expressa? O Jackson tá muito certo quando manda “baby, there’s no drug quite like denial // baby, não há droga que se compare à negação“. E é ótimo que a música tem um ritmo animado, então seguimos dando uma dançadinha enquanto tamo pedindo pra alguém não largar a gente sem nenhum aviso quando ainda tem tanto sentimento da nossa parte.

3. Monster (por Starset)

Foi meio aleatório o youtube decidir que ia me jogar coisa de Starset, mas okay, aceito de boas porque tem um número considerável de músicas dessa banda que curto. Inclusive, eu ouvia muito o álbum de onde essa vem quando comecei a reescrita de Garnet, então tenho memórias afetivas interligando a sonoridade com essa história - bem, Unbecoming até entrou na trilha sonora oficial, mas a maioria é só a associação temporal mesmo.

Enfim, mais uma pra dezena de músicas chamadas Monster - apesar de essa escapar do clássico “sou um monstro e detesto isso” ou batalha de consciência, simplesmente manda “sou mesmo e a culpa é tua, vai encarar?”. É cheia de revolta e acusação, mas dói também. Ainda não tinha checado o clipe, aliás, até porque da primeira vez que dei uma olhada parecia que ia ser # crítica social foda sobre tecnologia e automaticamente dropei (detesto esse tipo de discurso raso, perde vários pontos comigo se faz isso), mas resisti à tentação pra escrever aqui e no final é mais sobre escapismo? Basicamente geral ignorando como o mundo tá na vala enquanto vive em ilusões felizes, dá uma surtada quando encara a realidade mas é algo necessário, etc etc. Vou deixar passar, é uma boa lição.

4. Frevo Mulher (por Amelinha)

Sexta passada teve uma suposta festinha junina no curso onde trabalho, mas eles cometeram a DESONRA de só ficar tocando sertanejo tosco patrocinado pelo agronegócio, então precisei desintoxicar meu sistema quando cheguei e fui ouvir música de Festa Junina de verdade. Se tem algo que eu amava na minha infância/adolescência católica era época de Festa Junina, e pelo menos metade disso era por causa das músicas. Adorava dançar quadrilha também, verdade, mas só as músicas por si só já bastavam mesmo. Sei lá, tem uma energia nelas que não tinha igual, esperava o ano todo por elas. Pagode Russo tá na lista de faves, mas veio essa aqui pra cá porque facilmente entra pra lista de “toca no meu funeral, se eu não voltar é porque realmente os deixei”.

Aliás, quando eu falo de energia, é criativa também, porque já pensei em altas cenas enquanto nas festas (o desespero de ter que esperar chegar em casa pra anotar, pse). E olhando a letra me dá uma cutucada disso também, mesmo que eu saiba que o compositor mandou “quantos elementos amam aquela mulher / quantos homens eram inverno, outros, verão / outonos caindo secos no solo de minha mão” só como uma metáfora pra expressar os diferentes pretendentes que tentavam conquistar quem ele amava, uma parte minha fica divagando sobre cavaleiros de reinos com magias diferentes disputando alguém e- enfim, sempre a um fio de criar uma história nova.

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