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Leituras que marcaram meu 2022
Em minha defesa, esse post foi iniciado em Novembro do ano passado (e até adiantei um tanto). Eu tinha bastante fé de que ia fechar ele antes do ano virar, mas, além da casual procrastinação e não saber bem o que dizer, o clássico "fora da vista, fora da mente" veio chutar minha bunda. Pra quem não tem uma newsletter no beehiiv, saiba que os posts ficam organizados por quando foram criados, independente de se você adicionar algo nele depois ou não - e, obviamente, considerando que faço posts semanais, foi fácil pra esse sair da minha linha de visão, e aí ficou com Deus.
Mas aí aleatoriamente, nesse final de semana, abri só pra adicionar um detalhe, e de repente pari mais da metade do post. Como já tava perto do final, foi mais fácil me motivar, e olha só! Em tempo de entregar no final do mês (ainda tá valendo retrospectiva se estamos em Janeiro, né? tá sim).
E já deixando o adendo: Vocês viram o título, certo? Não to dizendo que nada aqui é cristal perfeito intocado. Nada de vir "ai eu li esse e não gostei, achei fraco, vários erros", porque não to advogando por nada disso. Foram leituras que, no momento que me alcançaram, significaram algo pra mim, me emocionaram, me tocaram, me deixaram !!, e essa lista é inteiramente sobre isso. (assim, pra mim são todos muito bons? sim, mas tenho trauma de dizer isso e depois ver geral caindo em cima. então fica aí esse aviso. talvez seja tudo ruim, mas foi bom pra mim naquele momento #paz)
Começamos com meu filhotinho, e foi exatamente a primeira leitura do ano! Confesso que, enquanto tava lendo, não pensei que tinha gostado tanto. Eu tava curtindo bastante, mas foi um amor que me dei conta da intensidade depois, porque toda vez que a autora aparece na minha tl comentando sobre essa história eu fico !! meus filhos!! olha eles!! preciso que todo mundo olhe também!!
Então, to fazendo o serviço. Olhem pra esses nenes!! Olhem pro Iori, esse catboy fluente em sarcasmo com um passado triste pra inferno que você só quer enrolar em plástico bolha e proteger do mundo!! Olhem pra Ellen, a preciosinha idealista que luta com uma icônica foice e você também vai querer proteger do mundo!! Olhem pra Kyani, ícone belíssima que só se ferrou o livro todo mas segue um amor de pessoa!! E tantos outros secundários que vão te conquistar... E o mundo! Eu adorei o mundo. A autora constantemente descreve que é vibe de anime, e tem mesmo. E tem poderzinho, monstros de sombra, alguém com um lado corrompido, amigos que fazem tudo uns pelos outros, ai, foi uma leitura prazerosa. Me pego querendo reler várias vezes vou usar a desculpa de estar saindo a continuação pra reler talvez. Ah, e seguir a autora é ótimo, você constantemente tem artes lindas na sua tl, além de memes. Muitos memes. Esse resumo aqui, inclusive? Perco tudo quando lembro.
Mas, sendo bem pessoal aqui, teve um fator a mais que me fez curtir muito o tempo que fiquei imersa nessa história. Quando ela me encontrou, eu tava num momento de dúvidas e inseguranças com o que eu escrevo - não com a escrita em si, mas as histórias num geral. E aí, me veio esse livrinho, que é bem similar com o tipo de coisa que eu crio. Não é um elogio nem uma crítica, é apenas um comentário: eu poderia ter escrito algo assim. E foi bom, sabe? E tem outros leitores que concordam comigo (e, bem, quem escreveu também, né). Então, foi um momento que respirei e pensei "hey, isso não é nada bobo, é uma história boa. talvez não a melhor, mas foi boa, foi genuína, me fez sentir um monte de coisa, me apeguei.... acho que também dá pra sentir isso com as minhas"
Às vezes, família é uma humana de cabelo fotossintetizante, um alien canídeo fugindo de um império, uma alien insectóide e sua parceira alien elefante tentando proteger sua filha, um alien coelho viajante, uma robô sarcástica, ume enxame de abelha que forma uma única consciência e uma narval gigante que vive no espaço e foi modificada geneticamente pra ser uma nave. Ai, as maravilhas de sci-fi, né? (nunca tinha lido uma space opera aliás, talvez nem sci-fi)
Vou entregar que um dos motivos que esse post atrasou foi que eu queria concluir a leitura da trilogia pra falar com propriedade de certos pontos (nem seria tanto assim porque terminei na primeira semana de Janeiro, mas enfim). E aí vou adiantar pra quem for ler que vão ver alguns desses personagens saindo e novos entrando "no lugar", mas vai ser ótimo porque os melhores da saga entram nisso. OKSANA MINHA NENE!!
Enfim! O universo tá com risco de acabar, e Clarity acabou entrando sem saber na viagem pra salvar. Meio que ninguém sabia, na real. É um found family clássico, porque realmente ninguém planejou estar ali, sequer queriam, mas vai acontecendo. Uma das coisas que curti, inclusive, é como a Clarity deixa bem claro que é cansativo ser o "coração" desse tipo de grupo, tendo que ser suporte emocional e ter falas motivadoras quando tudo que você queria era dormir e esquecer que os problemas existem.
Outro ponto que adorei: constantemente é questionado o quanto o "progresso" científico não vem às custas de dor e exploração de seres que não assentiram pra isso, assim como o ego de cientistas entra na frente de ética e mesmo da segurança do universo inteiro. Tenho quase certeza que quem escreveu já teve alguma vivência na área, porque é muito fiel a sensação de quem já esteve na mesma sala que uma galera "esses aqui são seres 'inferiores' então pouco me importa se eles estão sofrendo ou morrendo nas minhas experiências, é Pela Ciência!! e vamos rir de quem tentar achar maneiras alternativas de fazer essa pesquisa".
Mas o que eu mais amei, de longe, e me fez colocar esse livro aqui? O relacionamento principal (que seria Clarity e Irohann (MEU BEBÊ!! MEU FILHO!! NUNCA ERROU!!)) é uma amizade. Isso é dito com todas as letras - todas mesmo, nos três livros, tá sempre dito que eles são amigos! e só! e isso é lindo e bastante! -, e permanece assim até o final de tudo. E a narrativa faz questão de explicitar como o sentimento deles é intenso e profundo e importante e o que dá forças a quem está narrando. E eu sinto falta disso, muita mesmo, porque o que mais acontece é eu pegar algo pra ler e aí aquele relacionamento super próximo e importante da personagem principal... é romance. Sempre. Mesmo com histórias que romance nem tava na sinopse. Não que seja ruim ou errado, mas eu queria mesmo que começassem a escrever mais histórias centradas em amizade e que dissessem e reforçassem o quanto esse sentimento é grandioso e pode sim ser o centro do seu universo - e, mesmo que não seja, ainda seja muito importante.
Quando a saga de Warthia me entregou Luke Tytos, eu senti de cara que teria motivos para adotá-lo. Podem me acusar de biased pelo nome porque Luke Castellan alterou a química do meu cérebro pra sempre, mas eu via que era mais do que esse paralelo que me deixava apegada nele. Não posso falar demais pois Grandes Spoilers do Livro 3, mas saibam que meu sentimento foi justificado demais.
Esse conto (que se passa após o livro 3, então alerta de spoilers mesmo na sinopse) veio reacendendo esse amor, me ensinando de novo quem era esse filhote e me apresentando novas facetas dele. Fazia um tempo desde minha última leitura no universo de Warthia, então foi muito bom pisar de novo nessa terra desse jeito. Digo, eu também li o conto da Ývela e do Jon, e foi ótimo (sofri horrores mas detalhes), mas esse aqui... esse aqui me fez gritar e chorar e mandar mensagem em caps lock pra amigues que ainda nem tinham lido o primeiro livro porque não dava pra me conter.
Sabe aquele tipo de personagem que passou uma vida inteira nunca tendo nada de bom e puro, então qualquer mínimo toque de gentileza que lhe alcance ele só falta quebrar de tanto que afeta e desalinha ele? ESSE é o Luke. Pois é. Minha fraqueza demais, assinei os papéis de adoção mais umas cinco vezes durante esse conto. Odiei, 10 estrelas.
Você gosta de found family? De ver um grupo de pessoas que o destino juntou, e fez muito bem nisso porque elas são ótimas juntas? Gosta de slice of life, acompanhar momentos casuais da vida dos personagens? se não gosta, por favor repense sua vida e suas escolhas Pois vá comprar este livro agora, porque entrega tudinho e mais um pouco. ACQNE é uma leitura leve, flui super fácil (inclusive, eu li em leitura coletiva, mas eu sempre tava na frente do proposto porque era difícil parar de ler), te pega de jeito quando você menos espera e te derruba no chão, mas estende a mão e te levanta de novo porque estamos aqui pra finais felizes no final das contas.
A história gira em torno de Wanessa e Daniel, dois adolescentes que cresceram em famílias adotivas e cujos caminhos acabam se cruzando quando ele passa a estudar na escola que ela tá há anos. A gente vai acompanhando as novas dinâmicas do grupo da Nessa com essa chegada, assim como vê as famílias de cada um, e mais um bocado de coisa que eles vão descobrindo sobre eles mesmos conforme segue a história.
Foi genuinamente uma leitura que me fez bem (teve apenas um (1) momento que eu fiquei profundamente irritada porque uma personagem fez algo muito babaca, mas ninguém passou a mão na cabeça, então fui consolada). E sabe o que eu falei de sentir falta de histórias sobre amizade? Pois aqui está uma focada nisso, e em família - e, o mais importante, entendendo que família não é e nunca foi sobre sangue, mas sobre quem escolhe estar do seu lado e cuidar de você, assim como você escolhe fazer o mesmo por essa pessoa.
FantasiAro
Olha, juro que não to colocando isso aqui como autopromoção (não que eu não vá falar "oi gente leiam meu conto"), mas eu não tinha como falar de coisas boas no meu 2022 sem mencionar o FantasiAro. Para quem não acompanhou, essa coletânea foram seis contos escritos por autores arromântiques, com histórias de fantasia e protagonistas também parte do espectro arromântico. As histórias são independentes entre si, então não precisa ler todas (mas recomendo porque são ótimas e os personagens e mundos são cativantes, cada um com seu jeitinho), e tem de tudo um pouco: bruxa, sereia, outra dimensão, portal, deuses, cupido, pirata, realmente pra todos os gostos!
A Sociedade das Não-Noivas narra sobre uma humana, uma bruxa e uma sereia que divergem em muita coisa, mas tem algo em comum: estão fugindo de um noivado. Cada uma tem seus próprios motivos para isso também, e, por meio desse encontro, elas conseguem entender melhor a si mesmas e refletirem sobre suas escolhas.
Eron acompanha um cupido que está prestes a se formar nessa missão de juntar casais, e vai ter sua primeira missão prática. Só tem um problema: Eron nunca sentiu atração romântica, ele nem sabe se entende o que é isso! Então, ele não tem certeza se conseguirá ter boas ideias para unir as pessoas.
Odzar segue uma jovem que cresceu ouvindo histórias fantásticas de sua avó, e, logo após a morte dela, se depara com um espelho mágico e a descoberta que talvez houvesse um tanto de verdade nessas histórias.
Dragões de Origami protagoniza a deusa do tempo enquanto ela percebe que há um problema em algumas linhas temporais envolvendo irmãos gêmeos que foram separados, e precisa dar um jeito nisso, mesmo que signifique ir de encontro a leis da deusa da morte.
Águas de Esperança tem dois pontos de vista, um de uma sereia e outro de um pirata, e ambos se sentem deslocados nos meios que vivem e com as expectativas colocadas sobre eles. Ambos acabam se encontrando e descobrindo essas semelhanças, apesar de serem "inimigos", e encontram refúgio em saber que tem alguém que entende.
E, sabe... foi muito importante pra mim fazer parte disso. Não só porque, caramba, olha quanta história maneira que tá junto com uma minha! Uma honra, de verdade. Mas não foi bom só como escritora, mas como leitora e principalmente como pessoa também. Falar sobre representatividade é algo em alta hoje (e, na minha sincera opinião, ainda precisa ser feito muito, muito mesmo), e essa coletânea tá aqui como um lembrete de como importa. Enquanto eu lia, eu me sentia compreendida, abraçada.... e não mais sozinha.
Esse conto foi lido no mesmo fim de semana que li Camomila, que é uma gracinha também, mas algo me puxou mais pra ele (e juro que isso não foi piada com o título). É uma história sáfica e transcentrada, contada em um diário enquanto a protagonista vai se descobrindo e entendendo o que tá sentindo, mesmo em meio a muitas inseguranças, assim como relatando sua aproximação com Júpiter.
Eu confesso que não sei direito como esse título veio parar aqui. Não que ele não seja bom ou não mereça estar em uma lista de favoritos, porque foi uma leitura ótima! Mas se você me perguntar qual o motivo pra estar aqui, eu não vou saber responder. Só que eu tentei montar essa lista sem ele, e me senti triste. Todo mundo tem seus bias wrecker, né, talvez Júpiter tenha exercido sua gravidade em mim também. E é uma recomendação super válida, então acabei deixando mesmo.
O primeiro motivo para eu ter nomeado essa lista como "leituras" e não livros, porque não sei até onde uma novela postada em um site poderia ser chamada de livro, então decidi não dar ocasião pra dúvida e apenas colocar desse jeito. Porque eu simplesmente não poderia falar sobre histórias que me marcaram em 2022 e não mencionar essa aqui.
Sabe, eu já fui alguém de chorar muito fácil. Sinto falta inclusive, porque meu natural é ser emotiva, então não sentir as coisas ou sentir e não o bastante pra externar me dá uma sensação péssima. Mas essa aqui? Essa aqui me fez chorar de soluçar. De fazer barulho. De ter que parar a leitura porque eu verdadeiramente não tava enxergando a tela de tanto que eu chorava. Limpou minha alma, nossa. Um pedaço meu ainda tá desesperadamente procurando algo que me faça sentir isso de novo - o que é engraçado considerando a temática dessa narrativa, mas enfim.
A ideia surgiu pra autora enquanto elu protestava sobre como a maioria das histórias que envolvem portais são sobre superar essas passagens. O mundo do lado de lá sempre é apenas um meio, algo a se escapar, para resolver seus conflitos internos e então voltar e ter sua Vida Ideal E Normal™️. Nunca o destino final, nunca o lugar certo. Então, mulberry down!! é sobre alguém que viveu sua aventura, e, quando foi cuspide de volta, não sabia mais o que fazer, porque seu verdadeiro chamado era lá, sempre foi lá. É uma narrativa extremamente intimista - se você for o específico público-alvo dela, pode ter certeza de que vai revirar uns pedaços da sua alma que você nem sabia que doía -, e inclusive em segunda pessoa (e achei bem feito, não tem momento que quebre a imersão, funciona bem como se fosse seus pensamentos mesmo), de uma jornada que se sente como nunca tendo fim, porque as respostas nunca estão aqui, apenas em um lugar que apenas te toca mas não está ao alcance, te chama mas você não consegue responder.
É um misto de coisas que sinto, que penso, que adoro consumir mídias sobre, e me encontrou num momento que tava pensando demais sobre isso. Inclusive, quero demais escrever algo com esse tom (quem leu Entrelace, talvez veja que eu tangenciei sentimentos assim, mas não foi tão intensamente quanto queria), e ainda to na tentativa. Ah, e alguém que leu disse que Mercury, do Sleeping at Last, super combina. Quem me conhece sabe o quanto eu gosto dessas músicas, e adendo que Mercury especificamente conversa demais comigo, então fui pessoalmente atingida por esse comentário. Queria socar e abraçar a pessoa que postou isso (até porque, ela tava certa, combina mesmo). E sabem outra música que combina certinho com essa aqui, verso por verso? Inception. Literalmente minha title preferida do ATEEZ. Entenderam o que quero dizer quando falo que essa história tocou em pontos demais pessoais demais da minha alma?
Um conto que eu comecei pensando que seria apenas mais uma leitura comum, e de repente tava chorando muitas lágrimas. A história se desenrola com um alien com um dispositivo que permite viajar no tempo, e, em uma de suas incursões para impedir problemas futuros, acabou sem querer matando uma garota. Nada demais, não é mesmo? Pequenas consequências que vire e mexe aconteciam nessas missões. Contudo, essa ocorrência acabou desencadeando uma catástrofe imensurável, e ele precisa dar um jeito nisso.
A principal questão que ele fica se perguntando é: como pode que uma simples morte possa ter levado a algo tão grandioso? Claro que não vou contar qual o motivo, mas vou ter que pelo menos tocar nessa revelação, porque foi o motivo que arremessou esse conto para a lista de leituras mais preciosas que já fiz. Porque essa é uma história de como pequenos gestos podem mudar muita, muita coisa. Como ser gentil, simplesmente estender a mão em um breve momento, pode mudar radicalmente o caminho que alguém vai percorrer. Eu sou fascinada por como a escrita é muito construída sobre ecos de pequenas ações - quantas vezes você para pra pensar sobre uma história e se dá conta "nossa, se o personagem x não tivesse feito isso, tudo seria diferente"? -, e ainda mais por pensar em como gestos compassivos podem importar tanto.
Segundo motivo pra eu colocar "leituras", porque apenas surtos essa aqui e preciso falar sobre. Sim, eu sei, eu chego atrasada nas coisas, e to aqui comentando um mangá que tava em alta uns sete anos atrás. Pois é, a vida tem dessas coisas. Mas o importante foi que eu li, e, rapaz, que porradeira que foi. Já deixo o aviso pra caso você não tenha lido porque a história trata de temas pesados, envolvendo assassinato de criança, abuso parental e personagens visceralmente odiáveis (eu real queria reler, mas sei que olhar de novo pra certos rostos vai me fazer querer quebrar o notebook). Mas olha, se você acha que consegue lidar com isso e ainda não leu, por favor, leia. Porque vale muito a pena.
A história acompanha Satoru, que tem um estranho poder onde ele volta no tempo para impedir tragédias. Não tá no controle dele, e também não tem nenhuma dica do que deve ser feito, ele precisa simplesmente observar os arredores e tentar entender o que pode ser feito para evitar isso. Geralmente, essa volta é de alguns minutos, mas, quando a mãe dele é morta, ele é jogado mais de dez anos no passado, em uma época onde três de seus colegas de escola foram assassinados.
Pensa numa história que vai te deixar com os nervos à flor da pele até o finalzinho. É essa. Quando você relaxar e pensar que o pior já passou... vai levar uma rasteira e aprender a lição, e não vai ter paz até o último capítulo. Literalmente respirando fundo na última página, como se eu tivesse segurado o ar até ali e só conseguisse respirar de novo quando vi a marcação de fim. E você vai se apegar aos personagens, então vai doer pra caramba quando desandar, ou mesmo só uma ameaça de dar ruim.
(uma pequena observação: deixei o link de scans em português, mas não achei nenhuma com os capítulos extras depois do final, e acho que valem muito a leitura! são cinco histórias breves sobre alguns dos personagens secundários, e uma delas inclusive dá um toque a mais pra última cena)
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