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#PlaylistDaSemana (30/07)
Descobertas da Semana
1. White Night (por Forestella)
Música de sprint! Teve umas boas disputas dessa vez, Psycho quase veio, e Wicked Love me pegou forte também, mas acabei pendendo pra White Night porque Uou, né. Uou. Forestella sempre tem um tom épico, né? Caberia facilmente na soundtrack de uma fantasia clássica - fecha os olhos enquanto ela tá tocando e me diz se não dá pra visualizar um trailer com cavaleiros e princesas e dragões e espadas? fala sério. A narrativa contada pelos versos também ajuda a dar essa sensação, permeada de devoção e esperança.
2. Habits - Vintage 1930’s Jazz (por PostmodernJukebox feat. Haley Reinhart)
Nem sei como youtube decidiu me jogar esse canal, mas eu já conhecia de alguns anos atrás, então fui incentivada a dar uma olhada. Eu nem lembro com qual música conheci, pra ser sincera? Mas acho interessante a proposta de pegar músicas atuais e colocar em estilos antigos - mesmo o cenário e figurinos combinam com a atmosfera que querem representar. Tem Bad Romance dos anos 20, Toxic dos 30, versão vintage de Seven Nation Army… várias músicas mesmo, dá uma ambiência bacana se tu estiver criando algo de época. Não sei bem porque o de Habits acabou sendo o mais tocado (literalmente o youtube decidiu que ele entraria no meu mix e os demais não? okay né, tá na fase de abandono o algoritmo), mas não reclamei - até porque, a voz dessa menina é um arraso.
3. No Time to Die (Metal Cover) (por Violet Orlandi)
Acho meio doido que ainda não tenha ouvido esse, tanto porque curto bastante os covers da Violet quanto porque adoro essa música, então como raios eu ainda não tinha clicado nesse vídeo?? Provavelmente apareceu pra mim quando tava focada em outra coisa e depois não me lembrei de ir atrás. Felizmente, voltou a aparecer nas recomendações, e pude apreciar. A Violet sempre dá o toque dela né, e, apesar de achar que o tom melancólico da Billie encaixa melhor com o que a música quer passar, achei uma variação interessante (e deu um efeito sensacional também pro primeiro refrão quando tirou todo o instrumental). De um lamento, se tornou uma acusação, e de alguém que você não vai querer ter enganado.
4. Annihilate - Violin & Oboe cover (por Reed & Bow)
Esse canal primeiro me apareceu com o cover de Am I Dreaming, e, assim, sou alguém simples. Vi Am I Dreaming, vou clicar. Pessoalmente, eu não curto muito quando o cover instrumental coloca o vocal junto (porque muitas vezes acaba se sobrepondo ao instrumental em si), mas curti o jeito com que eles usaram? Achei que funcionou, mesmo que ainda quisesse ouvir os instrumentos por si só. E aí acabei clicando no seguinte, e, caramba, acho que gosto mais da versão deles que da original. Tinha que ter sido da música inteira, namoral, um crime deixar mais curto.
5. Lucid (por Odd Eye Circle/ARTMS)
Olha só quem logo foi ouvir um álbum! É saudade, nitidamente. Inclusive, feliz que esse teve intro (com um nome nitidamente mirando quem mais ansiava por esse retorno), porque as intros de OEC sempre foram um xodózinho meu - não só porque são a identidade perfeita do que a subunit tentava passar, mas também essa sensação dreamy sempre é um acerto comigo, cês sabem. Num geral eu curti todas as b-sides, mas nenhuma se sobressaiu, então fiquei até o último momento entre essa e Je Ne Sais Quoi. Essa ganhou por um pouquinho por ter um toque mais etéreo, minha fraqueza mesmo.
E faz sentido que seja assim olhando pra letra, porque já começa falando sobre estar flutuando e voar no espaço. Aliás, lendo esses versos… confesso que não sei se é sobre o novo/velho lore ou sobre Loona em si, ou talvez não seja nada disso mas orbit emocionado é influenciável e vai ver essas ligações sempre, mas realmente tem um toque sobre se afastar e reencontrar e estar de novo em um espaço mágico conhecido. Passar por “não diga que tudo vai ser esquecido no final das contas” me deixou de olhos marejados, confesso.
Mais Tocadas
1. All About Us (por t.A.T.u.)
A sessão desenterro segue firme, né? Quase veio a clássica All The Things She Said (de onde estimo que a maioria reconheça essa dupla), mas acabou ficando essa aqui, porque também tem um toque muito nostálgico nela pra mim. Talvez a parte mais curiosa dessa lembrança é que não conheci elas com aquele clipe sáfico, eu só passei a ouvir as duas músicas porque uma miga me passou, pelo que lembro? Só anos depois descobri que foi o gay awakening de tantos. Hilário. Quem for checar o vídeo, aviso que tem cenas de violência e um cara levando um headshot (merecidamente, mas ainda é um som de tiro no meio da música e uma tentativa de visual representando isso). O mv gira em torno delas brigando por conta da fama mas ainda estando uma do lado da outra quando se precisa. E eu rindo porque a primeira manchete que aparece é “are they or aren’t they?” e minha mente assim “gay??”.
2. Wake Up (por ATEEZ)
A surpresa aqui é não ter vindo antes, vamos ser sinceros. Não que eu tenha deixado de ouvir minha tríade perfeita do World pt 2 em qualquer momento desde que lançou, então no fundo não estaria errado entrar em nenhuma das semanas.
Essa aqui me deixa emocionada facilmente pensando no contexto da letra. Já mencionei que Ateez tem lore por trás de cada ação sua, né? Uma grandiosa história que eles vem contando desde seu debut, e no momento estamos no grupo rebelde em uma realidade onde emoções não são permitidas (literalmente tem tecnologias para anulá-las). E, bem, quando se passa uma vida inteira sem sentir nada, de repente passar a sentir pode ser um caos muito desnorteante, e Wake Up dialoga com a fala deles sobre ainda assim se deixar sentir, aceitar acordar para essa realidade, porque faz parte da vida encarar sentimentos negativos, a solução nunca seria simplesmente desligar tudo. Apaixonada pelo verso "quando chover nessa longa e devastadora seca / apenas então você saberá quem você é e quem você não é", e também adoro quando mencionam beleza no caos por ecoar um dos pedaços que mais mexeu comigo nesse capítulo.
E, assim, mesmo que você nem olhe a letra ou não acompanhe o lore deles… que musicão, viu? Adoro a cadência do refrão, e os vocais, como sempre, absolutamente arrasando. Jongho do céu!
3. Journey Medley (por Taylor Davis)
Essa aí é companheira de longa data minha. Essa melodia introspectiva já me acompanhou em muita escrita - se você já leu algo meu, especialmente algo mais antigo tipo a primeira versão de Garnet e contemporâneos, certeza que uma boa quantidade de cenas foi pelo menos revisada com essa tocando. E ai, adoro os vídeos que ela tá de cosplay completo e nuns ambientes combinando. Nem joguei Journey (morro de vontade, só ouço falarem bem desse), então obviamente to descontada da carga emocional, mas sinto como se estivesse dentro do jogo mesmo. E tão tocante o vídeo, affs. Ela tocando por si só, até que aparece alguém que complementa sua música, e, ao que esse outro desaparece, ela seguindo sozinha em busca de ter essa companhia novamente. E amo os closes no rosto dela, a Taylor sempre soa tão em paz e contente de estar tocando… sempre foi meu fraco com ela. Acabo ficando em paz também.
4. Edge of the World (por Within Temptation)
Eu acompanhava de perto os lançamentos de Within Temptation na época que Hydra saiu, e lembro que por algum motivo não fui muito feliz com esse álbum? Tava doida, nitidamente, tem muita coisa boa nele. Talvez porque tava acostumada a jogar mais da metade das músicas da banda em alguma soundtrack do que eu escrevia e quase nenhuma desse deu esse efeito, expectativa é um veneno às vezes. Foi meio que por sorte que caiu essa no que eu tava ouvindo por esses dias, e oh? Que ícone. Como que pensei mal (ou pelo menos não-bem, mas isso é mal pro nível WT) dela algum dia?
Confesso também que não lembrava muito sobre a letra, e, socorro, essa voz doce da Sharon me escondeu o tanto de treta que tem nela. Começa até suave, um tom de pena falando que não dá pra fazer tudo ser bom e não dá pra sempre proteger com quem ela fala, mas passou do primeiro refrão e já vem bem # to saindo porque você não me ouve mesmo e nunca muda, fiquei apenas [xaropinho’s voice] rapaaaaz. Aliás, apaixonada pelos versos “the truth can't bare the sunlight / you're afraid for the day it does // a verdade não suporta a luz do dia / você teme pelo dia que ela consiga” e pela jogada genial de “but i believed in your heart / and i'll be leaving you (now) // mas eu acreditei em seu coração / e estarei te deixando agora” ter uma sonoridade tão semelhante pra duas ideias e momentos opostos.
5. Ghost in the Keys (por Halloween Thrills)
A miniatura já deixa bem óbvio que conheço essa do Just Dance (pelo que vi enquanto buscava link pra cá, ela deve ter sido feita pro jogo mesmo? porque só vejo isso ligado a ela). Faz muito tempo literalmente pré-pandemia, mas um curso que fiz tinha uma área de jogos liberados, e um deles era justamente esse. Já disse que adoro JD? Porque adoro. Tenho resistência física pra isso? Não, tampouco os consoles que tem essa franquia, mas aproveito muito quando consigo a chance de jogar. Então toda santa semana eu chegava mais cedo só pra aproveitar umas músicas.
Essa aí era minha clássica. Eu não necessariamente era Boa nela, mas menos ruim do que a maioria, com certeza. Mas isso foi porque realmente jogava consistentemente ela, algo me prendeu desde a primeira vez que joguei. Talvez a temática? Adoro o visual de todo mundo? (sempre fui a morceguinha, aliás) E a música também vicia, sendo sincera. Nem sei como não procurei pra baixar na época, mas umas semanas atrás eu lembrei sobre ela e decidi fazer exatamente isso. E de repente tá lá nas minhas mais tocadas do spotify. Vicia mesmo, ops.
(meio tmi mas o que nessa coluna não é?: quando catei o vídeo com o gameplay, não resisti a assistir, e meu corpo lembrava a base de quase todos os movimentos. me senti orgulhosa, não vo mentir. e também meti a mão na mesa do computador com uma força que o pulso ficou doendo até depois de acabar a música, mas vida que segue)
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