#PlaylistDaSemana (30/04)

Descobertas da Semana

1. Cupid (por Reinaery)

Pra ser sincera, essa aqui deveria ter entrado semana passada… ou talvez na outra, mas eu esqueci. E sobrou um espaço aqui essa semana, e sinceramente esse crossover merece (e eu ainda to ouvindo mesmo, então nem tá injusto). É meio doido como essa música explodiu do nada, às vezes eu encontro ela tocando nos vídeos mais aleatórios. To feliz pelas meninas, mesmo sabendo que isso tá rolando só com a versão em inglês e tem um monte de gente ouvindo que vira o nariz pra k-pop… mas enfim, com certeza alguns possíveis fãs verdadeiros foram alcançados, elas merecem! (e queria que fossem dar esse amor pro resto da discografia delas, verdade)

E o que acontece quando uma música tá muito em alta? Covers, covers em todos os lugares. Foi assim que vi essa música aparecendo num canal que sigo (okay, eu ainda não Sigo a Reina, mas tá nas imediações de quem eu sigo, acho que tá valendo), e, como não bastasse, ainda veio com uma fanart das minhas nenes de RWBY. Nem se eu tentasse eu conjurava um crossover triplo desse - não que eu vá parar de tentar, to aqui pra isso mesmo.

(ai que sdds do meu bumblebee T^T qualquer hora volto a assistir essa série e bem longe do fandom pra poder apreciar elas em paz)

2. Cry Me A River (Epic Cover) (por Tommee Profitt, Nicole Serrano)

Música de sprint! E vindo de um canal que já passei um bom tempo escutando, mas ultimamente não tenho acompanhado, o que é bobeira minha porque sempre tem coisa boa - e, muitas vezes, bem aproveitável. Tá procurando uma música pra trailer de livro, pra uma edit da sua mídia audiovisual preferida, pra te inspirar? Vai no Tommee Profitt, não tem erro. Tem algumas músicas originais, e algumas que são versões “épicas” de umas bem conhecidas, mas com certeza alguma te atinge.

3. Journey (por WOODZ)

A Cambs me mandou esse falando “você devia dar uma checada nessa aqui” num tom que eu fiquei bem “ai ai, lá vem voadora na minha cara”. Até chequei o clipe primeiro com a legenda desligada, pra reparar direito na música e no vídeo - adorei a estética das plantas de vidro? gelo? gelatina sem cor? enfim, material indefinido mas que certamente deu um efeito bonito. E que música gostosinha, né?

E aí eu liguei a legenda. E precisei de uns bons minutos processando que que eu poderia dizer aqui. Vou confessar que até tava conseguindo não chorar, mas quando chegou o coro repetindo aqueles últimos versos, jesus. Como que pode uma música tão suave ser tão catártica? Digo, faz sentido, porque ela tem mesmo essa questão de se sentir leve, de estar em paz consigo mesmo depois de se perder no caminho que tava fazendo, de se sentir seguro que ainda vai ser você mesmo apesar das perdas e das mudanças, mas ainda te pega de jeito mesmo esperando. Woodz menciona ter uma ilha particular dentro de si para onde sempre pode voltar e encontrar com si mesmo, e deve ser essa música que toca lá, porque ela tem essa sensação de porto seguro, de descanso após um retorno - e a respiração funda que você dá antes de começar a caminhar de novo.

Mais Tocadas

1. The Fear is Oneself (por butaotome)

Um desenterro desse, nossa. Quase veio Marionette pra cá, que é de uma época conjunta, mas acabei deixando essa porque ressuscitei ela primeiro. Só lembrei porque tava revirando uns arquivos de sprint antigos, verdade, mas foi bom, adoro ela. Esbarrei com ela no Osu!, então sinceramente nem sabia quem canta até procurar o vídeo pra esta postagem. Também nunca li a letra, apenas curtindo as vibes. É uma música intensa, mas não necessariamente de cena de ação, apenas… sentimentos intensos, sabe? Nem eu que to digitando sei, mas enfim, aprecio pacas.

2. Ghost Lights (por Woodkid)

A minha playlist offline se lembrou dessa, e eu automaticamente voltei a incorporar no que ouço online também, porque não tem como. Talvez eu já tenha comentado por aqui, mas considero o The Golden Age um álbum ótimo pra quem escreve sobre guerra ou qualquer narrativa onde um conflito é um dos pontos principais. Suas letras falam muito de dias gloriosos e tranquilos sendo deixados para trás, e como quem está no meio disso muda, se perde, se quebra, e seus relacionamentos também.

Ghost Lights carrega o tom de esperança perdida, e também o desolamento de ver alguém que você conhecia muito - ou, pelo menos, julgava conhecer - se tornar algo que você não aprova, não entende, não está do mesmo lado pelo qual você luta. Mas, ainda assim, você tenta. Você insiste, e diz que sempre vai insistir, se apegando a salvar essa “luz fantasma” que se tornou o sentimento que os liga e a imagem de quem você conhecia. Não está mais lá, mas você ainda vê, e vai tentar trazer de volta.

3. Oh No! (por MARINA)

Detestei só colocar Marina porque acho que “Marina and the Diamonds” tem muito mais personalidade, e combina bem mais com os álbuns clássicos dela. Faz tempo que não checo os trabalhos mais novos, sendo sincera, mas uma considerável parte do The Family Jewels e do Electra Heart tá salva em várias playlist. As de escrita também, e inclusive tava ouvindo essa um tantinho mais por esses dias porque tem toda a vibe de alguém do possível-próximo-VemAí - mas convenhamos que nunca precisou disso pra eu ouvir em loop.

Eu sempre vou achar engraçado que viciei nessa música muito fácil e fiquei escutando ela por anos antes que batesse na minha cara como certos detalhes dela combinam comigo. Ainda foi literalmente um momento aleatório que me ocorreu isso, eu andando pela faculdade indo pra mais uma aula e essa música tocando e de repente eu dando uma risadinha (o cenário disso também deixa tudo mais engraçado considerando como foi a conclusão dessa fase da minha vida, cereja do bolo demais). O tom de “se eu não fizer exatamente o que me programei a vida toda pra ser, eu morro” realmente tentou me avisar de como ia dar ruim, mas talvez algumas coisas você precise de anos pra entender quão fundo tá.

E, assim, não duvido nada que muita gente que ouve essa considera ela animada e de festa porque nunca parou pra realmente olhar pra letra. Então, quem sou eu pra levar uns anos pra entender o recado?

4. In My Dreams (por Red Velvet)

Daquela lista: músicas que me pegaram pela garganta desde o primeiro segundo que ouvi. Essa aqui tu sente como um conto de fadas, como se de fato estivesse no meio de um sonho, e faz todo o sentido que ela te prenda, porque é isso que quem canta deseja. Bem, não prender quem tá ouvindo, mas se trancar no mundo de sonhos onde seu afeto é correspondido. Quem nunca preferiu o escapismo e as próprias ilusões, né? E sim ela tem esse ar mágico, mas também dá pra sentir o yearning que impera na música. Vai na alma o “in my dreams, you love me back // nos meus sonhos, você corresponde ao meu amor”, tu chega no último refrão cantando (berrando) junto.

5. Zig Zag (por Weeekly)

Outra que por algum motivo minha playlist offline decidiu tocar praticamente todo dia, mas eu que não reclamo. A serotonina dessa música quando toca, affs. E ela também traz uma gracinha de clipe e de letra! Zig Zag canta sobre o sentimento muito comum a jovens de se sentir indeciso diante de tantas rotas a seguir, e como as emoções também são uma montanha-russa constante. E no mv justamente acompanhamos a Jihan chegando em uma escola nova e tentando decidir a qual atividade extracurricular vai se juntar - cada uma representada pelas demais integrantes. Eu ainda não era propriamente fã delas quando saiu, mas já checava o que lançavam (digo, com um debut como Tag Me, claro que eu fiquei de olho no que viria). Ah, e elas seguiram a ideia de usar adereços do cenário na coreografia! Como que pode alguém ainda subestimar essas meninas (incluindo a própria empresa lixo delas, se pudesse eu tacava fogo sim).

Pra não terminar essa nota em um tom negativo, deixo aqui meu apreço pela ponte dessa música, que deixa um toque reconfortante em toda a dúvida expressada. Tudo bem ter muita coisa pela frente, faz parte da graça da vida descobrir! Qualquer que seja o caminho escolhido, dá pra aproveitar, e elas prometem que vão ser corajosas de dar esse passo.

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