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#PlaylistDaSemana (20/03)
(mil desculpas pelo atraso dessa aqui, mas nesse final de semana meu notebook simplesmente se recusou a ser funcional com o beehiiv aberto. mas a próxima (espero) sai na sexta certinho, no mais tardar no sábado mesmo)
Descobertas da Semana
1. Falling (por PIXY)
Acontecimentos que faz um tempinho que não rolava: parei pra ouvir o álbum na mesma semana que saiu. Woah. Foi bom pra sanar a curiosidade por ter ouvido que Karma, a title delas, era na verdade um medley de duas b-sides, e não é que é mesmo? Juntaram bem até, nem parece que são duas músicas encaixadas ali. E as duas individuais são interessantes por si só também, achei que uma delas viria pra cá.
Aí, começou Falling. Eu literalmente falei um “oh?” em voz alta no primeiro verso. Não deu, essa aí me pegou pelo pescoço, e to vivendo nela desde então. Adoro como ela realmente dá uma sensação de queda - talvez, até mesmo de ser puxado.
2. Wild Roses (por Of Monsters and Men)
Deixando o lyric video porque foi esse que vi, nem sabia que tinha mv até procurar pra colocar aqui. E também é visualmente interessante - especialmente feito pras crianças que adoravam olhar aquele “papel de parede” do windows media player (sim, fui dessas, sou até hoje) -, apesar do meu estilo preferido ainda ser o dos Beneath the Skin.
Inclusive, é por eles que tamo aqui. Tava revendo alguns, e pensando em quanto tempo não checava nada novo de OMAM, e decidi dar uma clicada no que aparecesse nos recomendados. Adoro a sonoridade desse grupo, me dá a sensação de estar correndo por uma floresta mística, e as letras vire e mexe me pegam de jeito - se não por algo pessoal, viram trilha sonora de alguma coisa que to escrevendo. Se não for a letra toda, pelo menos um verso solto dá uma rasteira, nem me surpreendo.
3. Love Dive (por LA POEM)
Indicação da Cambs esse aqui (inclusive, cês tem checado a news dela? porque sempre uma ótima pedida), então sabemos que é de qualidade. Já esperava algo incrível também porque conheci La Poem na epicidade que foi o stage de Answer naquele evento traumático programa que não deve ser nomeado. Enfim, coisas boas, coisas boas… Eles totalmente arrasaram nesse cover, além do instrumental que fizeram ser absolutamente !!. Me soou como uma música da Disney de início, e depois no finalzinho do refrão deu uma vibe mais Kingdom Hearts - o que, obviamente, deixou minhas sinapses muito contentes. Adoro o contraste das vozes também, mesmo que eu sempre me surpreenda com os tons mais graves nessa música.
4. Witch (por TRI.BE)
Olha, eu já ouvi essas meninas antes em algum momento, então elas definitivamente me pegaram de surpresa. De onde saiu essa música?? Não tava esperando mesmo algo nesse estilo e nesse nível, mas grata de ser surpreendida assim. Foi música de sprint, e inclusive teve outras sensa por esses dias, mas Witch sobressaiu bem fácil. O comecinho com o som de caixinha de música, sabe? Me arrepiou toda, e aí vir um dark concept? Perfeito. O coro no fundo, o instrumental… nossa, sem palavras.
5. Nights Into Days (por Handong)
Eu me estressando na semana e Handong postando cover. She cares me!
Ai gente. Que que eu digo. Queria fazer um longo rant, mas minha mente tá apenas “ela é um anjo” em loop. Porque ela é mesmo. Aquelas ceninhas do início, ainda só o instrumental ecoando, e era só ela andando por aí? Me deu uma paz, nossa. Realinhou meus chakras e acho que nem é meme. E aí começou a voz dela, e pronto. Ela tem que ser um anjo porque nitidamente todes fomos pro céu.
Mais Tocadas
1. Polarize (por twenty one pilots)
Detesto ainda dar visualizações pra esse vacilão, mas infelizmente uma dezena de músicas de 21p são bem úteis quando to mal da cabeça. E tem essa, que é todinha um personagem meu. A vida tem dessas, né.
Enfim, falando de quem importa. Na real, essa deveria ter entrado semana passada, porque reler re:Garnet obviamente me fez reconectar com a playlist dela, mas sinceramente to ouvindo Polarize até agora, então tá valendo. Lembro até hoje que essa música foi indicação de uma leitora, e o Natani inclusive já tinha uma música-tema, mas assim que comecei a ler a letra dessa fiquei “mds sim. Sim. é ele”. Às vezes, eu até ouço ela distraída, mas chega na bridge eu sou puxada pra esse pensamento na hora. Na minha cabeça, tem um gifset de tumblr prontinho com “domingo en fuego / i think i lost my halo / i don't know where you are / you'll have to come and find me, find me // domingo em fogo / acho que perdi minha auréola / eu não sei onde você está / você vai ter que vir e me encontrar, me encontrar“, só falta eu republicar a história e fazerem uma série com ela (sem marcador de piada, to jogando pro universo).
2. No Lullaby (por SIAMÉS)
Quem vê essa miniatura colorida e animada não imagina o tiro que essa música é. Inclusive, eu escutei ela bem antes de ter um mv, então só descobri sobre ele meses depois que tinha lançado - e eu já era viciada na música há tempos. Quase não entendi a conexão entre a história contada no vídeo com a da letra, mas fez sentido depois de ler alguns comentários. Basicamente, a letra gira em torno de não ter uma casa segura para se retornar, ou sequer ter o referencial de lar - porque o que tem é um quebrado. No mv, acompanhamos duas crianças (presumidamente irmãs) em sua volta para casa, recheada de “confrontos” em faz-de-conta para animar a mais nova a seguir andando. O comentário sobre a diferença com que ambas encaram cada desafio, e como a mais velha aprende com a mais nova… chorei sim.
3. Hunger (por Florence + the Machine)
Imagina começar uma música com “at seventeen, i started to starve myself / i thought that love was a kind of emptiness / and at least i understood then the hunger i felt / and i didn't have to call it loneliness // aos dezessete, eu comecei a me recusar a me alimentar / eu achava que amor era um tipo de vazio / e pelo menos assim eu entendia a fome que sentia / e não teria que chamá-la de solidão”. Pois é. Chegou de voadora e com os dois pés no peito mesmo.
Eu sempre gostei muito da Florence, mas o álbum que fui mais fissurada (até por ter acompanhado o período de lançamento, mas também por ter umas faixas que me tocam muito) foi o How Big, How Blue, How Beautiful. Hunger foi um dos primeiros singles do álbum seguinte, e acho que o primeiro que vi. De primeira, já me conquistou, ainda que eu não tivesse decifrado tão bem o que a letra tava dizendo. Hoje em dia me pega de jeito, porque sei exatamente como é essa ferida de “é amor ou eu só to com um vazio imenso aqui dentro e aceito qualquer coisa pra me distrair dessa sensação?”. Aliás, o fato que Big God veio logo depois…. Ai, Florence, tu não se cansa de surrar a gente, né?
E, assim, mesmo sem todo o nível profundo de conversa com a letra, a música por si só é ótima. Totalmente algo pra ser berrado, pra exorcizar sua dor, pra dançar sem saber passos no meio do quarto. Adoro as cenas dela no vídeo também, ela coloca tanta emoção em cada movimento que isso a torna poderosa.
4. Higher than Hope (por Nightwish)
É engraçado que dava pra dizer que foi culpa de re:Garnet, porque essa aqui também entra na lista de temas dessa história, mas na verdade ela tocou em outras playlists. E é sempre momento de exaltar essa música, adoro ela - é meio deprê? é meio deprê, mas os vocais são divinos. Foi uma das primeiras que ouvi dessa banda, e sou fissurada nela desde a primeira vez que ouvi. Qualidade Nightwish, né - inclusive, ótima pra escrever, mesmo sem ter nenhuma conexão de letra e o que você tá contando, porque escrevi um tanto com ela antes de qualquer associação oficial.
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