#PlaylistDaSemana (06/01)

Descobertas da Semana

1. Lemon-Aid (por Yena)

Vou confessar que ela não foi exatamente dessa semana, mas to precisando fazer uma reparação com a pobre. Foi assim: estava eu umas semanas atrás na minha playlist offline, que tem tipo umas mil músicas e eu quase nunca ouço (porque geralmente fico pelo spotify mesmo). Aí tocou ela, e eu toda !! nossa que música legal!! totalmente vou salvar e colocarei na news!! Só esqueci o pequeno detalhezinho de que minha memória apaga tudo que não tá bem na minha cara, e como isso foi algo que aconteceu e passou, esse pensamento foi de quote privada mesmo.

(vocês não fazem ideia da quantidade absurda de música que eu levo meses pra salvar/baixar em acontecimentos exatamente assim)

Aí eu, ontem, vendo os teasers do comeback da Yena (que inclusive to Atenta): ......................aimdsdocéu AQUELA B-SIDE COMO QUE EU ESQUECI eu sei bem como mas MDS ME PERDOA LEMON-AID e então estamos aqui. Fica meu pedido de desculpa pra essa serotonina gostosinha.

2. Hold my Hand (por Suhyeon)

Começando o ano abençoades pelo vocal maravilhoso da Suhyeon, e ela ainda fez mais e juntou com essas gravações de ela e as meninas sendo nenezas. Meu coraçãozinho não guenta!! Inclusive tudo que tá escrito e desenhadinho no vídeo foi ela que fez, a dedicação em entregar algo com tanto carinho, ai. A gente merece um presente desse? Ainda não sei, mas fico muito grata e não irei reclamar.

3. Persephone (por Tamino)

Sabem aqueles vídeos-playlist? Estão super na moda no youtube ultimamente, eu que não sou muito dessa vibe (às vezes clico só pra ver quais músicas tem). Se for um mais curto, tem mais chance de talvez eu ficar pra ouvir, e aí essa semana apareceu um assim que na miniatura eu vi Achiles Come Down. Aviso que a música é sobre ideação suicida, mas é linda e sou apaixonada pelo instrumental, então sempre ouço e, portanto, acabei não resistindo a clicar no vídeo também. A temática era mitologia grega, e uma das outras músicas que tinha era essa aí.

Se booktwt/booktok descobrisse essa, certeza que iam usar pra um monte de edit - ou talvez já tenham descoberto e eu que cheguei atrasada, acontece muito. Enfim, eu curti o jeito do moço (meio que me lembra de Woodkid? essas músicas meio faladas em vez de cantadas, o tipo de letra, é uma impressão vaga mas tá lá), e como tava num dia especialmente na vibe de ouvir coisa nova, até fui clicando em mais coisa dele. Também apreciei The First Disciple, e algum dia devo escutar mais coisa dele (provavelmente é daqui a meses quando aleatoriamente youtube me jogar algo novo, mas detalhes)

4. #Self_Trip (por Minseo)

Cambs começando o ano com recomendações alto astral, mais que certa. E aí tava esse icone aí na lista, tive que trazer pra cá. Pra ser sincera, tenho a sensação que já ouvi essa música, mas o mv certeza que não tinha visto, então tá valendo. Isso que é vibe pra virada de ano, né nom? Mandar um "to precisando de terapia", experimentar uns outfits novos, se jogar mesmo. Foi ótimo que esse acabou sendo o primeiro mv que assisti no ano, porque é a energia que quero em 2023.

Mais Tocadas

1. Precious (por ATEEZ)

Foi por um triz que não mandei Halazia aqui - até porque, encaixaria, claro que ainda to ouvindo todo dia. Já ouviram hoje, inclusive? Porque deviam. Vai, a news ainda vai estar aqui, pode ir.

Mas enfim, voltando. Como essa aqui também caiu pelas playlists que ouço, e já tava quase pedindo música no Fantástico pelas vezes que quase veio pra cá mas não veio... Muito justo que Precious finalmente tenha seu momento. Além disso, mesmo que tenha sido sem querer, hoje é aniversário do álbum onde ela tá! E que é perfeito, inclusive, tirem 15 minutos pra apreciarem ele (sério, é 15 minutos a duração total)

Ai, Precious... como eu falo desse hino? Sabe quando você ama muito uma música, mas não sabe explicar por quê? E não que não tenha motivos para amá-la, você consegue delinear motivos pra isso, mas é algo além. É algo do cerne dela que fala com você, e você se apega irracionalmente a ela. Foi assim que Precious se apresentou pra mim, garantindo o lugar de b-side preferida em um oceano muito vasto de músicas sem defeito algum de Ateez. Eu não sei como explicar, ela me transporta pra um lugar que conversa comigo. Aliás, ela super tem a vibe de viagem entre dimensões, ou pelo espaço - se eu pudesse colocar a sensação que visualizo quando penso nisso em som, seria essa música. Digo, a letra dela fala sobre isso também, mas é a Vibe. Também tem uma sensação muito forte de estar submergindo, mas não de um jeito se afogando, sabe? (meio complexo explicar isso porque sensação de submergir pra mim é bom, relaxante até, mas não sei se consigo fazer compreensível pra outra pessoa) E tem o toque de ser puxado por algo, uma vontade latente de uma ação que você nem entende direito mas sente que precisa fazer, e um tantinho de desespero também. Falando assim parece muita coisa pra uma música só, mas funciona. Acredita em mim, funciona bem demais.

Ela também é incrível porque se alimenta do instrumental de Treasure, o debut deles, e isso é genial por dois motivos: 1) O fato que eles tem duas músicas de "mesma" sonoridade, e que ainda assim soam totalmente diferentes?? São sentimentos bem diferentes expressos por cada uma, são experiências diferentes ouvir cada uma, dando bem na cara dos antis que gostam de pagar de burro e mandar aquelas "ain tudo soa igual" meu anjo, nem se eles tentassem! (ah, a coreografia também conversa uma com a outra, e é absolutamente devastador ver o início de Treasure seguido pelo final de Precious) 2) O álbum dela, como bem diz o Epilogue no nome, fechou a era que o álbum de Treasure iniciou. Então, como ela basicamente é a última música... eles fizeram um loop. Fechou do jeito que começou - e inclusive pode ter recomeçado, porque algumas teorias falam deles presos em um sonho que se repete nessa parte dos mvs. Ateez é ridículo de tão genial.

Sabem aquele meme "toca x música no meu funeral, se eu não levantar é porque realmente lhes deixei"? Essa é a minha. Enfim, me estendi aqui, mas com Precious não tinha como ser de outro jeito. Sinto que falei pouco, até (mais pra não me expressei direito, mas seguimos, algum dia eu faço jus ao que sinto ouvindo ela e consigo colocar em palavras).

2. Daughter of the Dark God (por FamilyJules feat. Adriana Figueroa)

Primeiramente: FamilyJules me detesta. E detesta ganhar dinheiro. Eu to aqui fazendo promo pra você, cara, como que deixa o vídeo indisponível pra outras plataformas??

Enfim, acho? que é só clicar e abre no youtube, e não deixem de fazer isso. Apreciem a Adriana mandando uma ópera em latim. Aliás, um crime que só to indicando ela aqui por agora, essa menina é ótima!! Uma querida minha há anos, inclusive descobri ela com uma música que até hoje me balança emocionalmente, choro muito fácil com A Wanderer's Lullaby (ainda mais porque é baseada na Korra! amor da minha vida!). Independente disso, a voz suave da Adri é ótima pra relaxar ou momentos mais casuais. Meio engraçado dizer isso quando apresento com essa aqui, que nitidamente foge disso, mas confiem. E apreciem que ela é ótima encarnando uma vilã também! Adoro quando esse cover aparece pra mim, a energia dele é ótima pra escrever ou mesmo só pensar numas cenas com mais adrenalina. Eu acabei pesquisando sobre o jogo de onde essa música é também, e parece interessante? Oito protagonistas não é algo fácil de deixar bem amarradinho, então se a narrativa conseguiu, parabéns.

3. First (por Everglow)

Se tem algo que eu tomo muito cuidado em toda virada de ano, é ter certeza de que estou com meu fone ligado numa música com uma boa energia. Nem pensar que a primeira música que vou ouvir entrando num ano novo vai ser algo que eu não goste ou com versos muito pra baixo, tem que chegar com o pé certo, por favor. E a escolhida desse ano foi First! (eu tinha até estimado o tempo pra cair em um verso certinho, nunca faço isso porque acho trabalho demais mas quis tentar, aí um primo apareceu aqui em casa as 23:55 e saiu dos eixos. mas pelo menos caiu em um positivo também)

Às vezes eu lembro que stantwt considera essa aqui ruim, e, sabe, nitidamente não dá pra confiar no gosto dessa galera. Literalmente a melhor delas? (no mínimo top 3, e sem ser a 3). A coreografia tem momentos sensa? A letra é linda? Totalmente tocaria em um filme de aventura fantástica quando estivessem na batalha final? Imagina olhar pra uma música que canta "por favor não se deixe enganar pelas mentiras de que não há mais luz no mundo" e pensar que é ruim?? Nitidamente doidos. Eu to aqui muito plena sendo preenchida pela energia de ser uma protagonista badass prestes a salvar o mundo.

4. Urban Lost and Found (por Lambia)

Processando o spotify que simplesmente ESQUECEU a existência dessa música quando eu passei metade do ano pas- retrasado ouvindo ela direto. Real parou de cair quando eu deixo tocando as músicas salvas, e aí dia desses o algoritmo decidiu se lembrar dela, e claro que deixei em loop. Essa música eu genuinamente nunca ouço uma vez só, e muitas vezes até paro o que to fazendo pra só ficar apreciando a sonoridade dela. Me dá a sensação que to flutuando, e aí esses versos que são um meio termo entre revolta e nostalgia? Não dá pra negar, faz muito sentido que eu goste dela. E é bem versátil, inclusive, às vezes me acompanha quando to mal, e às vezes me conforta. Toca umas três crises minhas. Fala pouco mas entrega muito.

5. Vento no Litoral (por Legião Urbana)

A esse ponto cês já devem estar preocupados com a minha saúde mental, mas juro que a semana foi boa. Pra falar a verdade, essa música tá associada com uma memória legal e significativa pra mim. Digo, não dá pra negar que é uma música triste, puro luto e separação, mas eu tenho uma lembrança específica sobre quando usei ela na minha primeira fic. Inclusive eu fiz questão de pegar esse vídeo em vez de algum oficial, porque foi esse mesmo que eu coloquei na postagem do orkut (que desenterro né, mas foi lá que tive contato com fanfics pela primeira vez) Se não me engano, teve uma cena que escrevi com a música que era justamente por do sol numa praia? Então super combinou.

"Nossa, que plot mega angst cê tinha pra essa estar lá" nem era tão angst assim okay, mas tinha um rolê de ver sua amiga de infância se juntando ao lado sombrio da força e ter que lidar com isso, protag piadista perdendo seu bom humor por uns capítulos por estar amoadinho por isso, então a música dava a vibe certa pra escrever as reflexões dele (e tem final feliz okay!! a primeira parte termina super felizinha!!) Hoje em dia eu teria dissertado bem mais do que as poucas cenas que ele teve, mas tudo bem. Past & Future tem uns deslizes, várias coisas bem de escrita amadora, mas eu sempre vou amar essa história, porque ela é ótima do jeitinho dela. E Vento no Litoral sempre vai me remeter a essa época, uma memória sempre doce - por mais que muita coisa tenha mudado desde lá.

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